Avança aliança entre o PT e o PSB de Pernambuco

 

O PSB e o PT ainda não se entenderam sobre a eleição presidencial

A saída de João Paulo do PT, secundada pela do ex-vereador Osmar Ricardo, teve por objetivo esvaziar o partido na capital, tornando praticamente impossível o lançamento da candidatura da vereadora Marília Arraes ao Governo do Estado. Tivesse o PT unido em torno da candidatura própria, ela teria condições de viabilizar-se, pois apesar do desgaste que o partido enfrenta por causa da condenação e encarceramento de Lula, ainda há uma parcela da opinião pública que acredita no petismo e acha que o ex-presidente Lula foi injustiçado.

Então, em vez de ficarem no partido se digladiando com a neta de Miguel Arraes, os dois petistas desembarcaram direto na Frente Popular. Filiaram-se ao PCdoB que é apêndice do PT em nível nacional e do PSB em nível regional, a ponto de ter-se negado a apoiar os dois últimos candidatos petistas à prefeitura do Recife. Junte-se a isto a viagem do governador Paulo Câmara a Curitiba, na última terça-feira, junto com mais oito governadores, para levar sua solidariedade ao ex-presidente, fato que foi descrito pelo senador Humberto Costa e o presidente regional do PT, Bruno Ribeiro, como mais um fator de “aproximação” entre os dois partidos. No entanto, ainda falta haver acerto sobre a eleição presidencial. O PSB marchará com o pré-candidato do partido, Joaquim Barbosa, com o candidato do PT, ou não apoiará ninguém para não atrapalhar as alianças regionais? Isto é o que ainda não está claro na relação entre os dois partidos.

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