Bahia registra 653 furtos de cabos de energia em 6 meses

igreja de São Raimundo, no Politeama, em Salvador teve furto na quinta

Da Redação

Crédito: Divulgação/COELBA

A Igreja de São Raimundo, no Politeama, em Salvador teve, nesta quinta-feira (10), o fornecimento de energia interrompido devido ao furto de um equipamento da rede elétrica. O caso tem se tornado recorrente na Bahia.

Apenas no primeiro semestre de 2023, a Coelba registrou 653 ocorrências dessas no estado. A empresa alega que vem adotando medidas em conjunto com os órgãos de segurança e instalando tecnologias no sistema de distribuição de energia.

Além da fiação, equipamentos que compõem a rede elétrica também são furtados, prejudicando tecnologias que são implantadas no sistema de distribuição de energia.

“O furto destes equipamentos impossibilita normalizarmos uma ocorrência através de manobras remotas na rede elétrica. Ou seja, um restabelecimento de energia que aconteceria em segundos pode levar horas. Com isso, residências, hospitais, comércios e outros segmentos da sociedade são impactados pelo ato ilegal”, destacou o gerente de Desempenho da Neoenergia Coelba, Vinícius Dutra.

A distribuidora diz que vem instalando inibidores de acesso, que é um material metálico visando impedir que pessoas não autorizadas acessem a rede elétrica. A Neoenergia Coelba vem mapeando e compartilhando com as autoridades os lugares com reincidência da prática e está substituindo as caixas da rede subterrânea por materiais chumbados com solda e concreto, o que dificulta a conclusão da ação.

Em julho, a distribuidora participou de mais uma ação da Operação Metallis, iniciativa de um Grupo de Trabalho criado pela SSP-BA com a colaboração de outras instituições, para inibir a prática no estado. A operação resultou na recuperação de 1,5 tonelada de fios de cobre.

A Coelba alerta para os furtos de cabos da rede subterrânea e diz que a prática vandaliza as caixas, muitas vezes deixando-as abertas, podendo gerar um acidente com quem está passando pela via.

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