Bahia terá R$ 6 milhões do FNDE; Uauá ficou de fora
Regina Bochicchio
A Bahia terá R$ 6 milhões do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) para atender demandas solicitadas de 40 municípios em 2017. O ministro da Educação, Mendonça Filho, que abriu oficialmente o FNDE em Ação nesta segunda-feira, 13, em Rio Verde, Goiás, disse que em todo o País o repasse será de R$ 130 milhões em obras e ações na área da educação, beneficiando mais de seiscentos entes federativos em todo o país, entre estados e municípios.
O presidente do FNDE, o baiano Silvio Pinheiro, disse que a liberação desses recursos depende muito da alimentação do sistema pelos municípios. “Estamos trabalhando para retomar obras e liberação dessas obras. Os recursos são liberados na medida em que as obras avançam”.
R$ 130 milhões
valor do repasse para todo o país
São obras de construções de creches e pré-escolas, construção, ampliação e reforma de escolas, construção e cobertura de quadras poliesportivas, além de pagamento de convênios.
Na Bahia, serão contemplados os seguintes municípios: Angical, Aracatu, Banzaê, Castro Alves, Catu, Caturama, Cícero Dantas, Condeúba, Cotegipe, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Formosa do Rio Preto, Igrapiúna, Ilhéus, Iraquara, Itatim, Itiúba, Jaguaquara, Lajedo do Tabocal, Mansidão, Maragogipe, Marcionílio Souza, Mundo Novo, Muniz Ferreira, Nordestina, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Piatã, Ribeira do Pombal, Rio Real, Santa Luzia, Santo Estêvão, São Miguel das Matas, Serrinha, Utinga, Valença e Vitória da Conquista.
Já como outros municípios baiano não apresentaram qualquer tipo de desenvolvimento a exemplo de Uauá, o município terminou sendo prejudicado.
Em execução
No início do ano, o FNDE já havia garantido a liberação de R$ 300 milhões para obras com pelo menos 50% executadas no estado conforme publicado em 22/01/2017 na coluna Tempo Presente. Ao todo, são 805 obras de educação nos municípios baianos custeadas via FNDE. Mas, para as obras com menos de 50% já executadas, o fluxo de caixa será menor e dependerá de quem fizer primeiro.
Silvio Pinheiro, disse, durante a solenidade em Brasília, que a ideia é garantir que as cidades retomem suas obras, “que possam gerar emprego e fazer a economia girar mas, principalmente, queremos garantir que nossas crianças tenham qualidade no ensino, podendo ter um ambiente de sala de aula mais adequado”.