Baianos e turistas assistem a missa de Natal na Catedral Basílica de Salvador

Santuário recebeu baianos e turistas que foram ao local agradecer

Por: Gilberto Barbosa

Fiéis foram para a Catedral para a missa de Natal

Fiéis celebram o Natal na Catedral Basílica de Salvador Crédito: Marina Silva/CORREIO

Um sentimento era comum entre os fiéis que foram à Catedral Basílica de Salvador: gratidão. Durante a manhã, baianos e turistas passavam para agradecer e participar da missa de Natal, realizada nesta quarta-feira (25). As celebrações natalinas também foram realizadas nas paróquias e santuários da capital.

“Nós temos alegria e a graça de celebrar o nascimento do Salvador. A festa do Natal traz uma mensagem muito especial de fraternidade, de esperança e de paz. Esperamos que essa paz aconteça cada vez mais, com o dom de Deus, mas também pelo compromisso de cada um de nós de dar passos de fraternidade, de respeito ao outro, de diálogo, trilhando sempre um caminho que seja de profundo amor fraterno, como Jesus nos ensinou”, celebrou o cardeal Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil.

Entre os fiéis estava a aposentada Maria Célia Gonçalves, que saiu do bairro do Cabula para prestar os seus agradecimentos. “É importante que todo mundo saiba o significado do dia de hoje, do nascimento de Jesus que é a coisa mais importante da nossa vida. Ontem foi celebrada uma missa linda [a Celebração Eucarística da véspera do Natal] e hoje mais bonita ainda porque ele está aqui nos apoiando, nos dando força, coragem e saúde”, exaltou.

Dom Sergio também presidiu a missa dessa terça (24), quando a imagem do Menino Jesus foi colocada no presépio e o seu nascimento foi destacado como o verdadeiro sentido do Natal.

Além dos soteropolitanos, a cerimônia também atraiu os turistas que circulavam pelo Centro Histórico. Um deles foi o ludovicense Ivar de Jesus. Natural de São Luiz, no Maranhão, ele foi para a basílica com a família composta pela esposa Maria Elione e a filha Suzana Corrêa.

“Nós viemos agradecer a Deus por ter enviado o seu filho, o nosso Senhor Jesus Cristo, para a redenção do mundo, trazendo esperança e o anúncio de uma vida nova, de amor, de esperança, de fraternidade, de igualdade. Jesus também nos trouxe a remissão dos nossos pecados e nos ensinou o amor a Deus. É para isso que rezamos todos os dias e hoje é uma data especial que tem que ser comemorada por todos os cristãos, com muito amor e carinho”, falou Ivar.

“Todos os anos, nós temos que vir à missa para agradecer porque a nossa base é Jesus. É importante vir à missa agradecer pelo dia de hoje, por esse Natal, pelo dom da nossa vida e por Jesus ter se encarnado, se fazendo homem, para nos dar tanto amor e nos salvar. Eu desejo que todas as pessoas possam amar o próximo como ele amou”, afirmou Maria.

As celebrações continuam durante a tarde nas basílicas e santuários da capital. Uma delas foi o Santuário do Senhor do Bonfim, com missas às 15h e às 17h. “O Natal é a festa do amor, onde celebramos a encarnação de Jesus, que se faz humano e nos revela o rosto misericordioso do Pai para nos conceder a graça da salvação. Também celebramos a manifestação do encontro entre o divino e o humano e a manifestação da glória de Deus entre os homens que vêm nos manifestar a plenitude do amor de Deus que devemos viver no dia a dia”, disse o reitor do santuário, padre Edson Menezes.

Devido ao Jubileu de 2025, iniciado na última terça (24) pelo Papa Francisco, o cardeal definiu a época natalina como o “Natal da Esperança”. Realizado a cada 25 anos, o Jubileu é considerado o ano santo da Igreja Católica, sendo marcado pela peregrinação de fiéis até a cidade de Roma, na Itália. Mais de 30 milhões de pessoas de todo o mundo são esperadas na capital italiana. Já nas Arquidioceses, o Jubileu terá início em 29 de dezembro, e a programação em Salvador ocorrerá a partir das 7h desse dia, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, seguida de procissão até a Catedral Basílica, onde o arcebispo celebrará nova missa.

“O Jubileu é um tempo especial de perdão, de reconciliação e de vida nova, portanto, é um tempo de esperança. É um período de muitas peregrinações onde caminhamos juntos, unidos na fé, em busca de perdão, de reconciliação e de paz. Nós buscamos viver o ano jubilar de acordo com as orientações e motivações que encontramos na Bíblia e esperamos que esse Jubileu seja um tempo de muita esperança porque juntos nos comprometemos a dar passos de solidariedade, de respeito ao outro, de convivência fraterna e pacífica”, completou o cardeal.

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