Baixo aproveitamento de finalizações liga o alerta do Fla, que precisa de gols para cumprir a ‘missão Libertadores’

Vitinho foi quem mais chutou a gol contra o Vitória, mas só acertou o travessão
Vitinho foi quem mais chutou a gol contra o Vitória, mas só acertou o travessão Foto: Guito Moreto
Rafael Oliveira

O Flamengo ainda terá o América-MG pela frente, amanhã, pelo Brasileiro, antes de poder voltar todas as atenções para o jogo com o Cruzeiro. Mas é difícil, para os rubro-negros, não pensar na Libertadores. Afinal, o desafio para se manter na competição continental é grande: o Flamengo precisa reverter o placar parcial de 2 a 0 em favor dos mineiros. Uma meta que, se não é impossível, esbarra numa limitação do time no momento: concluir as chances de gol.

O jogo contra o Vitória exemplifica bem a dificuldade dos rubro-negros em acertar a pontaria. Foram 15 finalizações. Destas, sete tiveram o gol como destino. Apenas uma entrou. Ninguém tentou tanto quanto Vitinho: quatro tentativas, sendo duas certas. O camisa 14 chegou até a acertar o travessão. Mas ainda não marcou seu primeiro gol pelo Flamengo.

Curiosamente, este não era um problema para os rubro-negros até a parada para a Copa do Mundo. Na primeira metade da temporada, o Rubro-Negro marcou 52 gols em 35 jogos. Uma média de 1,48 por partida que despencou no pós Mundial. Nos 11 duelos depois do recesso, o Flamengo balançou as redes rivais 11 vezes. Ou seja: uma por compromisso.

A pontaria afiada é o caminho na Libertadores e, também, no Brasileiro. Não à toa, o líder São Paulo dá o exemplo. Ostenta uma média de 6,36 finalizações para cada gol. No campeonato, ninguém é tão objetivo quanto os paulistas.

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