Bancada baiana está insatisfeita com o atraso de emendas

Segundo o deputado Daniel Almeida (PCdoB), que coordenou os trabalhos da bancada no último ano, a bancada tinha um valor estimado na faixa de R$ 630 milhões para empenho, e, no entanto, nada desse valor chegou a ser efetivamente executado, mesmo com a apresentação dos projetos encaminhados ao governo. Para 2014, o valor estimado às emendas de bancada giram em torno de R$ 660 milhões.

Os parlamentares presentes na posse deixaram claro que é preciso reaver esta postura a fim de que os trabalhos desenvolvidos pela bancada, recebam os recursos e consigam chegar ao Estado para a realização dos projetos. Diante da insatisfação José Carlos Araújo deixou claro que o trabalho da bancada não se limitará apenas à capital federal, mas ao que tange à própria Bahia. “Não vamos restringir nossa atuação em Brasília. O trabalho da bancada também precisa ser percebido no próprio Estado. Precisamos fortalecer a Bahia e unir forças para mostrar ao Governo Federal que necessitamos receber o mesmo tratamento que oferecemos a eles, e não deixar que esse clima de descaso permaneça.”

O deputado Daniel Almeida reiterou o discurso de Araújo, afirmando que a interlocução junto ao Governo será importante para diminuir o clima de insatisfação da bancada, e se colocou à disposição para continuar colaborando da execução dos trabalhos. O novo coordenador deverá também concentrar esforços em sua gestão para melhorar a interlocução dos parlamentares junto ao Governo do Estado, tanto nos pedidos de audiência com o Governador requerido pelos deputados, quanto na execução de projetos.

A bancada baiana é composta por 39 deputados e três senadores. O trabalho desenvolvido se dá de forma apartidária. Geralmente o coordenador eleito compõe a base governista, e seu vice é indicado pela oposição, justamente para que haja representatividade de todos os lados e equilíbrio nas decisões.

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