Bandidos fazem mais de 20 reféns em obra; um dos malas tomba crivado de balas

Tentativa de assalto foi frustrada pela chegada da PM; parte de criminosos invadiu condomínio

Bandidos usaram caminhão em assalto
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Mais de 20 pessoas foram mantidas reféns por bandidos na manhã deste domingo (23) em um canteiro de obra do Palazzo Belavista, próximo ao Condomínio Máximo, no Cabula, segundo informações da Polícia Militar.

Dez bandidos foram até o local com um caminhão para roubar materiais de construção da obra. Entre os reféns, estavam operários, um corretor e até dois clientes.

Policiais da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (Tancredo Neves) faziam ronda quando foram parados por populares que estranharam a movimentação no canteiro de obras.

Os PMs foram imediatamente para o local e flagraram homens armados carregando material da obra para o caminhão. Ao avistar os policiais, os bandidos começaram a fugir e houve troca de tiros.

Alguns dos bandidos chegaram a passar por um matagal e pular o muro do Condomínio Máximo. Também houve troca de tiros dentro do condomínio. O Corsa de uma moradora foi roubado para a fuga dos bandidos, mas foi abandonado à noite na região do Calafate. Um helicóptero da Polícia Militar foi acionado para ajudar nas buscas pelos suspeitos, mas todos que entraram no local conseguiram fugir.

Bandidos escaparam por condomínio
(Foto: Betto Jr/CORREIO)

Um dos suspeitos foi baleado e socorrido para o Hospital Roberto Santos, onde já chegou sem vida. Ele ainda não foi identificado. Com ele, a PM apreendeu uma pistola. Um operário da construtora Vitor Negrão, que estava trabalhando, também foi baleado, atingido na perna direita. Caio Tulio de Jesus Lima, 20 anos, foi socorrido também para o Roberto Santos.

O motorista do caminhão foi detido e encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O veículo tem placa de Pernambuco.

Um vídeo feito por moradores registrou parte do tiroteio (a linguagem é explícita):

* Com informações da repórter Priscila Borges/Correio

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