Baralho do Crime e suspeito por duas chacinas na BA; saiba quem é ‘Edcity’

Suspeito foi preso na quarta-feira, 6, em Cuiabá

'Edcity' foi preso em ação da Ficco em Cuiabá
‘Edcity’ foi preso em ação da Ficco em Cuiabá – 
Djavan Santos da Conceição, conhecido pelo vulgo de ‘Edcity’, foi preso na manhã de quarta-feira, 6, na cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Ele é apontado como liderança do Comando Vermelho (CV) na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e seria o responsável por negociar armas na Bolívia para municiar a facção na Bahia. No entanto, não é de hoje que o criminoso é conhecido das autoridades.

Antes conhecido como ‘Malhado’, Djavan já figurou no Baralho do Crime, ferramenta que reúne os criminosos mais procurados da Bahia, e teria sido o autor de duas chacinas na Bahia.

Imagem ilustrativa da imagem Baralho do Crime e suspeito por duas chacinas na BA; saiba quem é 'Edcity'
| Foto: Divulgação

Em maio de 2013, ele foi preso em Portão, na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Na época, ele era o Rei de Copas do Baralho e tinha 26 anos. Na ocasião, a polícia informou que Malhado era o autor de duas chacinas e suspeito de envolvimento em assaltos e arrombamentos de caixas eletrônicos, além de comandar o tráfico de drogas na localidade onde morava. A última chacina deixou três mortos na localidade do Buraco da Jia, em fevereiro.

No ano seguinte, em 2014, ele foi preso novamente em uma ação que resultou na prisão de doze pessoas.

De acordo com a polícia, o grupo tinha ramificações nas localidades de Vila Praiana, Itinga, Caji, Vida Nova, no município de Lauro de Freitas, na RMS (região metropolitana de Salvador); Vila Matos (Ondina) e Marotinho (São Caetano), em Salvador.

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Prisão em Cuiabá

‘Edcity’ foi localizado na manhã de quarta-feira, 6, durante a Operação Nexus, deflagrada pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) e da Bahia (FICCO/BA).

Segundo a PF, as investigações revelaram que, mesmo foragidos em Mato Grosso, os líderes da facção coordenavam o envio de armas e drogas para a Bahia, fortalecendo a estrutura do grupo criminoso.

Entre as graves acusações contra os investigados estão o tráfico de drogas, homicídios de rivais, incluindo duas chacinas, e ataques a caixas eletrônicos. Há também indícios de envolvimento na execução de policiais baianos que atuavam no combate ao crime organizado nas cidades de Lauro de Freitas e Camaçari.

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