BBB14 – ‘João faz meu tipo’, diz Vagner
Confira a íntegra da entrevista com o eliminado
Ficou surpreso com a eliminação?
Muito surpreso. O nervosismo de achar que a gente vai sair é natural. Uma hora isso vai acontecer e a gente não tem noção do que se passa fora, então tenta fazer seu papel lá dentro. Mas eu tinha expectativa de ficar. Pelas pessoas que estavam hoje no paredão eu achei que tinha mais chance de ficar. Aproveitei ao máximo lá dentro.
O que te atrapalhou?
O sal e o açúcar (risos). Talvez as pessoas já estivessem se sentindo incomodadas. Eu adoro me destacar, senão não teria vindo para esse programa. E eu vim para isso mesmo, para levar martelada. Só não esperava que fosse agora.
Seu jogo incomodava os outros confinados?
Incomodava. Achavam que eu não estava me posicionando no jogo, mas esse era meu jogo. É um jogo livre, a gente pode fazer como quiser. Meu jogo era o de não me posicionar, mas na verdade me posicionando. Porque eu me dei bem com todo mundo, por mais que eu possa ver agora que nem todo mundo se deu bem comigo. Fui jogando aleatoriamente. Quando senti que tinha uma pessoa que eu podia indicar, que era o Diego, o líder colocou ele na parede, o que mudou o voto de todo mundo. Aí sobrou a Fran. Eu não ia votar nela porque escutei a história da panelinha. Se numa ocasião dessa eu entrasse junto com a turma, eu me sentiria na panelinha. E não era essa a imagem que eu queria passar. Não entrei para jogar em grupo, ninguém deu carona para mim. Vim sozinho desde o início. Vim para fazer meu jogo. Realmente não tem como se posicionar num jogo de 15 dias, com 20 pessoas, onde todo mundo é amigo de todo mundo.
Durante o confinamento você citou um abuso sexual que teria sofrido na infância. Que história é essa?
Eu estudava num colegio de padres quando era pequeno e vi várias situações desagradáveis acontecerem. Eu era muito novo, não tinha experiência sexual nenhuma. Hoje as pessoas consideram pedofilia e conseguem combater, mas naquela época ninguém contava nada para não ser culpado ou ter problemas. Nunca comentei com ninguém. Senti necessidade de falar na casa porque o assunto (que o grupo estava discutindo) era esse. Não houve ato sexual, me passaram a mão. Não deixa de ser um abuso sexual.
Quem te atraiu na casa?
Ninguém. Você fica nervosíssimo, não consegue ter atração por ninguém. A não ser as ereções diárias que você acorda quando tem de manhã, o resto eu passei tranquilo. João é um rapaz bem interessante. Eu gosto daquele estilo de homem. Mas ele ficou só dois dias e não deu nem tempo. João faz o meu tipo. Careca, marrento, tatuado. Mas olha lá, achar uma pessoa interessante não quer dizer que estou louco por ele.
Quem você acha que é o maior jogador da casa agora?
Ninguém. Está todo mundo se borrando lá, morrendo de medo de tudo. O jogo começa agor na verdade. Eu me senti um grande jogador lá dentro.
O que você achou do Cássio?
É um bebezão. Eu adoro o Cássio. Meu parceiro desde o primeiro dia e até onde desse. Não acho que ele seja gay. Ele é resolvido.
Quais são suas perspectivas agora?
Meu maior medo é algum tipo de rejeição… Que eu tenha feito algo que as pessoas rejeitem. Vou tocar minha vida. Vim para o “BBB” para viver essa experiência a cada dia, vivi cada passo desde a eliminatória até a entrada na casa. Sou muito grato. Quero aproveitar todas as oportunidades que me derem agora.
O fato de agora ser um ex-BBB te incomoda?
De forma alguma. Melhor do que ser um ex-ninguém. Nao ia conseguir mesmo ser um BBB para o resto da vida, porque o programa só tem tres meses.
De quem é sua torcida?
Gosto muito de Clara, Cássio, Junior, que é uma pessoa que tem a cabeça excelente e sabe se posicionar no jogo, e Vanvan, minha vizinha. Vou assistir agora para ver se as pessoas são isso mesmo que eu imagino. É difícil viver ali dentro. Você dorme com um olho aberto.
Fonte: Extra