Por André Beltrão
Desde ontem corre nos grupos de Whatsapp uma suposta decisão determinando a expedição de mandado contra o jornalista Ricardo Antunes para o cumprimento de uma sentença de 8 anos de prisão. O golpe baixo, torpe e vil, já tinha sido feito no primeiro semestre quando o mesmo boato foi espalhado com direito a instagram da pior qualidade que, não mais que de repente, desapareceu quando o jornalista foi a sede da Polícia Federal, em Brasília, para denunciar o fato.
Antunes, nunca escondeu de ninguém, responde a um processo por suposta extorsão, que teria pretensamente ocorrido em 2012, junto à um conhecido marqueteiro pernambucano. Chegou a passar, absurdamente, cinco meses na cadeia e quando foi liberado para se defender da acusação e da trama de sua prisão, da qual foi vítima, descobriu ora vejam só, que estava censurado. Ou seja, não podia se defender. Até hoje, 12 anos depois do fatídico episódio, existe apenas um lado da notícia.
Pois bem, calado, Ricardo Antunes cumpriu a decisão da Justiça, apelou da decisão e foi fazer o que mais sabe fazer, e o faz como poucos: Jornalismo investigativo. De lá pra cá, já teve a pena da censura por quase 10 vezes. Seu site é de um sucesso absoluto e referência em todo país, sendo citado por diversos veículos nacionais.
O processo, que transformaram em fake, não está no TJPE, e sim, no STJ, aguardando decisão de recurso. Se o processo está em Brasília, por óbvio, não pode estar no Recife. Também não pode ter sido transitando e julgado. “É uma coisa claramente teatrológica”, exclamou um de seus advogados
O boato, é apenas mais uma tentativa de censurar Ricardo Antunes, que tem mais de 8 processos julgados pelo TJPE sobre escândalos em Pernambuco, censurados por decisão monocrática.
Recentemente, coincidência ou não, o jornalista deu um furo nacional sobre a briga em família de dois desembargadores que ganhou todo o Brasil. Duas horas depois, Antunes teve seu site censurado, o que foi motivo de nota de repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A censura se estendeu também a veículos como o G1 e o Conjur que deram a matéria exclusiva do jornalista.
Ouvimos Ricardo Antunes sobre o fato e ele foi sucinto e enfático. “As fake news fazem parte do admirável mundo novo. Duvido muito que o TJPE tenha determinado uma ordem de prisão, sob o argumento do trânsito em julgado, quando este é inexistente”.
Vejam a primeira tentativa contra nosso Site em Abril desse ano:
Fonte: Blog Ricardo Antunes