Bobô tenta evitar que estádio de Pituaçu vire um “elefante branco”

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Com a inauguração da Arena Fonte Nova, o Estádio Governador Roberto Santos (Pituaçu) viu sua importância diminuída. Passada a sua participação na Copa das Confederações e no mundial de 2014, os trinta e quatro mil assentos vão demorar a ser ocupados por grandes públicos e o gramado, um dos melhores do país, será pouco utilizado por grandes times. Mas segundo, Raimundo Nonato (Bobô), diretor da Sudesb, órgão que administra o estádio, o equipamento não perde sua importância estratégica. “Estamos trabalhando para que o seu aproveitado seja o mais intenso possível e já temos ações agendas. Mas é importante frisar que se trata de um equipamento que o estado tem obrigação de oferecer ao cidadão e aos atletas baianos, sem esperar lucros financeiros”, disse.

Ressaltando o caráter estatal do estádio, Bobô lembra que mesmo durante os cinco anos em que foi a “casa” do Bahia, Pituaçu não dava lucro. “Foi quase sempre deficitário”, revela. Segundo ele, o estádio tem um custo mensal que gira em torno de R$ 100 mil e a média de 18 mil torcedores que o tricolor baiano garantia não era suficiente para cobrir as despesas de manutenção. Sobre o Bahia voltar a usar o estádio para alguns jogos dos campeonatos brasileiro e baiano, como tem sido cogitado pela mídia, Bobô descartou a possibilidade. “Não devemos contar com isso, a casa do Bahia agora é a Arena Fonte Nova”.

Quanto à possibilidade de um suposto sucateamento do estádio por falta de uso, Bobô garantiu que o governo do estado reconhece a importância de Pituaçu como uma grande ferramenta do estado para oferecer esporte e lazer aos cidadãos. “E acredito que mesmo nas mãos de futuros governantes essa importância será observada, ainda mais pelo momento de desenvolvimento pelo qual o país está passando somado aos grandes eventos esportivos que estão prestes a acontecer. Não há espaço para irresponsabilidades desse tipo”, avaliou.

Bobô, no entanto, acrescenta que mesmo como um equipamento estatal, existe a preocupação de torná-lo menos custoso ao estado. “Já diminuímos o número de postos de trabalho, somos o primeiro estádio autossuficiente em energia solar e nossa água vem de poço. Além disso, estudamos novas maneiras de diminuir seu custo de manutenção” disse. Com o projeto de energia solar, o estádio deixou de pagar uma conta mensal de energia que ficava em torno de R$ 13 mil e passou a pagar cerca de R$ 40.

Uso

Ainda este ano, o estádio será palco de jogos da Copa Governador do Estado, a ser realizada entre o dia 29 de setembro e 3 de novembro. O torneio conta com oito times baianos. O campeão garantirá uma vaga para a Copa do Brasil de 2014. Já o vice-campeão terá o direito de disputar a Série D do Brasileirão 2014. Para o próximo ano, além de ser um dos centros de treinamentos da Copa, o estádio será o mando de campo do Botafogo no campeonato baiano, deve ser palco também da Copa do Nordeste e mando de campo do Ipiranga, na segunda divisão do campeonato estadual.

Bobô lembra ainda que as características multiuso do estádio estão sendo utilizadas. “Em nosso salão já fizemos almoços e estamos abertos para eventos diversos. Até igrejas tem utilizado o estádio”, conta. Com a criação de um espaço educativo onde é demonstrado o uso de energia solar e exposto informações sobre uso eficiente de energia, o estádio passa a ser visitado também por escolas. (Com a inauguração da Arena Fonte Nova, o Estádio Governador Roberto Santos (Pituaçu) viu sua importância diminuída. Passada a sua participação na Copa das Confederações e no mundial de 2014, os trinta e quatro mil assentos vão demorar a ser ocupados por grandes públicos e o gramado, um dos melhores do país, será pouco utilizado por grandes times. Mas segundo, Raimundo Nonato (Bobô), diretor da Sudesb, órgão que administra o estádio, o equipamento não perde sua importância estratégica. “Estamos trabalhando para que o seu aproveitado seja o mais intenso possível e já temos ações agendas. Mas é importante frisar que se trata de um equipamento que o estado tem obrigação de oferecer ao cidadão e aos atletas baianos, sem esperar lucros financeiros”, disse.

Ressaltando o caráter estatal do estádio, Bobô lembra que mesmo durante os cinco anos em que foi a “casa” do Bahia, Pituaçu não dava lucro. “Foi quase sempre deficitário”, revela. Segundo ele, o estádio tem um custo mensal que gira em torno de R$ 100 mil e a média de 18 mil torcedores que o tricolor baiano garantia não era suficiente para cobrir as despesas de manutenção. Sobre o Bahia voltar a usar o estádio para alguns jogos dos campeonatos brasileiro e baiano, como tem sido cogitado pela mídia, Bobô descartou a possibilidade. “Não devemos contar com isso, a casa do Bahia agora é a Arena Fonte Nova”. (Carlos Vianna Junior/Tribuna)

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