Bode expiatório

A insatisfação com o líder do governo na Câmara, MajorVitor Hugo, chegou até a equipe econômica e o Planalto. O adiamento da votação da reforma da Previdência na CCJ, num primeiro momento, ficou na conta dele.

À tarde, quando integrantes do governo sentaram para conversar com deputados, ficou evidente que havia risco real de derrota ou de uma vitória magra, o que apontaria caminho muito difícil na comissão especial –estágio seguinte da tramitação– e no plenário.

Só aí a equipe econômica avalizou alterações no relatório que será apreciado pela CCJ na próxima terça (23). Serão descartadas mudanças no FGTS, a previsão de que só o governo pode mexer nas regras da aposentadoria e itens da desconstitucionalização, entre outros.  (Daniela Lima – FSP)

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