Antes
Anos antes de ser “O Rivaldo”, o melhor do mundo em 1999 era apenas “Vado”, o filho do seu Romildo. Que encantava nas peladas. Aos 16 anos, quando o pai e seu maior admirador faleceu, o canhoto passou a adotar o nome que o fez ficar conhecido em todo o planeta.
Rivaldo realizou o sonho do pai, jogando pelo Santa Cruz. Foi treinado na base pelo ex-atacante Ramon, artilheiro do Brasileirão de 1973. No profissional, marcou 11 gols em 38 jogos. Em 1992, deixou o Tricolor e foi atuar no Mogi Mirim-SP. A partir de então, o regresso ao estado aconteceria apenas nas férias.
O camisa 10 ainda passou por Corinthians, Palmeiras e La Coruña/ESP, deixando os rastros do craque ainda maior que seria no futuro. O ponto alto, contudo, começou a partir de 1997, com a chegada ao Barcelona/ESP.
Durante
“Cheguei no Barcelona um pouco tímido e com a responsabilidade de substituir o Ronaldo, que tinha saído para a Inter de Milão, embora eu sempre tenha afirmado que não era um jogador igual ao ele, um número 9, que fazia muitos gols. Eu era mais um meia atacante que dava muitas assistências e tinha boa chegada no gol, porém não marcava tantos. Felizmente, a torcida do Barça entendeu isso, e as coisas foram muito especiais para mim. Foi um período muito feliz em minha carreira que jamais esquecerei”, afirmou, em entrevista à Betfair.
No Barcelona, Rivaldo ganhou uma Supercopa da Uefa, em 1997, uma Copa do Rei, em 1998 e dois campeonatos espanhois nas temporadas 1997/1998 e 1998/1999, além de momentos icônicos como o gol de bicicleta marcado contra o Valencia.
No dia 21 de dezembro de 1999, Rivaldo recebeu o prêmio da Bola de Ouro, superando o inglês David Beckham, do Manchester United, e o ucraniano Shevchenko, do Milan. O brasileiro dedicou o prêmio a seu pai. “Devo todo meu sucesso a ele”, disse. Ao todo, foram 235 jogos e 130 gols do pernambucano pelo Barcelona
Depois
Rivaldo ficou no Barcelona até 2002, ano em que ganhou a Copa do Mundo com a Seleção Brasileira. Em seguida, foi para o Milan, integrando o elenco que venceu a Liga dos Campeões na temporada 2002/2003. O atleta ainda vestiu as camisas de Cruzeiro, Olympiakos/GRE, AEK Atenas/GRE, Bunyodkor/UZB, São Paulo, Kabuscorp/ANG, São Caetano e Mogi Mirim, pendurando as chuteiras em 2015. Atualmente, o atleta integra o Barça Legends.