Bolo da Sudene: interino gritou com Eunício e Aleluia

Superintendência administra fundo de R$ 21 bilhões anuais

Ramalho usou sua interinidade para favorecer Minas Gerais

Blog Poder 360

Não foi por simples histeria que o presidente interino da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), gritou com o presidente de Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), na sessão de 3ª feira (31.out.2017) da Câmara. Por trás do bate-boca há a distribuição de pelo menos R$ 21 bilhões anuais.

A Sudene decide como são distribuídos os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, administrado pelo Banco de Financiamento do Nordeste. O Orçamento de 2017, que deve se repetir em 2018, previa R$ 21 bilhões para 1.989 municípios.

Com a brigalhada, Ramalho manteve de pé a sessão da Câmara que aumentou para 81 municípios de Minas Gerais e 2 do Espírito Santo a área de abrangência da Sudene.

Aleluia acusou Ramalho e a bancada de Minas, Estado que já tem 161 municípios na Sudene, de estarem retirando recursos dos demais municípios do Nordeste, “que já não recebem o suficiente”.

O deputado baiano divulgou nota (íntegra) nesta 4ª feira (1º.nov) sobre a inclusão de municípios do Sudeste na Sudene.

EUNÍCIO OLIVEIRA: GUERRA CONTINUA

Aprovado pela Câmara, o projeto de ampliação da Sudene em Minas Gerais e no Espírito Santo vai agora ao Senado. O cearense Eunício Oliveira não tem a menor pressa de colocar em pauta.

Ao ser perguntado pelo Poder360 se o projeto interessa ao Nordeste, o presidente do Senado responde: “Claro que não”. Eunício também comentou o fato de ter sido impedido de abrir a sessão do Congresso elo presidente interino da Câmara:

“Coitado! Ele disse que precisava ficar ao vivo na TV”.

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