Brust admite que PDT pode negociar espaço na chapa para eleições em 2014

Lilian Machado

 

Com a persistência de candidatura própria ao governo, apresentada pelo nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, o PDT já encara a perspectiva de entrar em outro espaço na chapa, caso não dê certo o apoio para encabeçar a composição que buscará a sucessão do governador Jaques Wagner (PT).

O presidente estadual do partido, Alexandre Brust, admitiu ontem que pode negociar a posição na vaga de vice-governador ou no Senado. O que o partido não quer, conforme ele mesmo destaca, é ficar de fora da conjuntura majoritária que irá concorrer nas urnas em 2014.

O líder pedetista, com a cautela que lhe é peculiar, não descarta de vez o projeto de elevar Marcelo Nilo ao Palácio de Ondina, atribuindo a força do partido no Estado com a ampliação de oito para 43 prefeituras, após as eleições de 2012.

Ainda segundo ele, “o PT tem a prioridade, mas não a exclusividade”, numa semelhança ao discurso do próprio pré-candidato, que intensifica suas andanças e entrevistas pelo Estado.

“Acho que o PDT está muito bem. Além de aumentarmos o número de prefeitos, saímos de 14 vice-prefeitos para 31, de 161 vereadores para 373, portanto temos uma capilaridade muito grande’, frisou o dirigente.

Entretanto, em seguida Brust abre a possibilidade de articular outro espaço.  “O nosso desejo é que o governador apoie nosso candidato Marcelo Nilo. Essa vaga nós podemos negociar com a cabeça e se não for vamos buscar o Senado ou a vice. O PDT não admite é ficar de fora, pois seria uma humilhação. No meu entendimento, o PDT comanda um dos três poderes e está na base do governo, com isso, com certeza, estará na chapa majoritária,” enfatizou.

Por fim, Alexandre Brust lembrou também que o PDT sempre apoiou o governo, além da importância pelo fato de ter no Senado um representante da sigla, o senador João Durval.

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