Caatinga completa 24 anos de existência no Sertão do Araripe

Giovanne Xenofonte

Thalita Bezerra – Ação Popular

Uma vida dedicada às famílias agricultoras do sertão nordestino, promovendo a Agroecologia como forma de garantir o bem estar das pessoas. Esse é o papel do Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas – Caatinga, organização não-governamental que tem sua ação direcionada para o desenvolvimento humano e sustentável de famílias agricultoras do semiárido brasileiro.

Este mês a ONG completou 24 anos de existência no Sertão do Araripe. De acordo com o Coordenador de Programas da Caatinga, Giovanne Xenofonte, a entidade desenvolve projetos que contribuem para a sustentabilidade dos agroecossistemas locais e de educação agroecológica em parceria com agências internacionais e com programas de Governo. Além de contribuir para a formulação de políticas públicas adequadas e articulação de parcerias para a definição de estratégias e propostas técnicas capazes de dar dignidade às populações do semiárido.

A ONG tem acompanhado de perto a situação da seca na região

“Desenvolvemos ações enquanto sociedade civil organizada estar cobrando das políticas publicas ações mais emergenciais, sempre estamos alertando de que tão certo quanto as chuvas é a seca aqui no sertão. Para conviver com isso é preciso de investimentos, principalmente na estruturação do sistema produtivo dessas famílias e ainda mais no que diz respeito ao sistema de capacitação de recursos hídricos e ao longo desses 24 anos temos apostado na estruturação desses sistemas construindo cisternas para capacitação de água outras tecnologias para a produção dessedentação animal”.

Atualmente, a entidade atua em 11 municípios da região do Sertão do Araripe em Pernambuco incluindo o município de Parnamirim no Sertão Central. De forma indireta, sua ação se estende a todo o Semiárido Brasileiro, através da participação em articulações e fóruns. “A instituição tem desenvolvido ações práticas na perspectiva de promoção dos processos de transição de sistemas convencionais de produção agrícola para agroecossistemas produtivos e funcionais, influenciando o melhoramento das condições de produção no semiárido brasileiro (SAB)”, conta o coordenador.

Uma das estratégias principais do Caatinga é a atuação em Redes e Articulações como a ASA – Articulação no Semiárido, ANA – Articulação Nacional de Agroecologia e Rede ATER NE (entidades que se articulam no desenvolvimento do projeto Campo Ativo, para o desenvolvimento de uma proposta metodológica de ATER). Além da participação em Conselhos Municipais, Estadual e Nacional. O Caatinga também desenvolve e aplica técnicas e métodos de ensino-aprendizagem em processos de capacitação de agricultores/as adultos e jovens para a convivência com as condições de semiaridez.

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