Caminhada, máquina de costura e discurso sobre a saúde “falida” marcam início da campanha de Zé Filho

 

O ex-prefeito Zé Filho (PSD) abriu oficialmente nesta sexta-feira (19/08) sua campanha política com uma caminhada que, apesar de ter juntado quase mil pessoas, não chegou perto das expectativas dos organizadores e no dizer magoado do vereador Domingos Sávio Ferreira de Castro (Savinho – PSD), “não valeu o que custou”.

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A caminhada, iniciada com um ato público promovido pelo atual vice-prefeito, Antonio Moura (Solidariedade) durante a tarde, foi marcada por desavenças públicas entre o ex-prefeito Carlos Castro, irmão do vereador Savinho, causadas pela referência, no discurso de Moura, sobre um candidato ainda no Remanso Velho, que se elegeu com uma máquina de costura em cima de uma caminhonete, prometendo-a em cada casa que encostava, “Vou trazer uma máquina de costura dessa daqui. Essa não dou porque é da Maria. Já prometi a ela e vou entregar e assim ele fez no Remanso todo”.

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O problema de contar esta história em um discurso público foi que o político a que se referiu Moura era pai de Savinho e Carlos Castro. O clima pesou desde a chegada dos dois e terminou em ofensas pessoais sobre o direito de falar no encerramento da caminhada entre Carlos Castro e o vice-prefeito de Celso.

Mas, o ato promovido por Zé Filho e o vice-prefeito de Celso, foi além. O ataque de sinceridade de Moura sobre como estava a saúde pública o atual prefeito assumiu foi de deixar o maior crítico de boca aberta. Ele disse:  “Eu como político e como vice-prefeito dessa terra, que o Celso me delegou o direito de ser Secretário de Saúde, eu venho aqui prestar contas a vocês… Encontrei uma saúde falida, uma saúde com débito … encontrei um escombro, que diziam que ia ser uma emergência”, e completou listando suas realizações. A saúde que ele encontrou foi resultado de duas gestões de Zé Filho.

A largada da campanha de Zé Filho gerou controvérsias: Para sua assessoria “O ato ocorreu num clima de paz e respeito”. Não foi bem assim quando se ouviu do seu principal aliado as palavras “moleque”, “vagabundo” e a reafirmação do “se eu for prefeito”; revelando que ainda há insatisfação.

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