Campeão do Mundo defende: “não aconselho que jogadores saiam do armário”
Lenda do Bayern, o ex-lateral falou sobre essa delicada situação no futebol
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501 jogos pelo Bayern de Munique e 21 títulos pelo clube. Mais do que um ícone do time alemão, o defensor Lahm se consolidou com uma lenda da seleção do seu país, pela qual disputou três Copas do Mundo (2006, 2010 e 2014), sendo, na última delas, o responsável por levantar a taça de campeão.
Respeitado por sua carreira, o jogador abordou em seu livro ‘O jogo: O mundo do futebol’, do qual o Bild fez uma prévia, um assunto polêmico no futebol: a homessexualidade. Sobre o tema ele apontou que não considera “benéfico” qualquer jogador “sair do armário”.
O ex-jogador, agora aposentado, acredita que no futebol profissional e em seu ambiente ainda não há aceitação necessária para que essa atitude seja tomada.
Assim, Lahm aconselha os jogadores de futebol gays a consultar seus confidentes mais próximos antes de uma apresentação pública, mas desestimula a discussão do assunto com outros jogadores. “Falta de aceitação tanto no mundo do futebol como na sociedade em geral. Ele (o jogador homosexual) não poderá contar com a maturidade em todos os seus rivais esportivos ou nos estádios em que vai competir”, afirmou.
Um colega de Lahm, Thomas Hitzlsperger , anunciou sua condição sexual após encerrar sua carreira, em 2014. “Parece prudente que ele ousou dar o passo e tornar pública sua homossexualidade somente após encerrar sua carreira de jogador de futebol ativo”, concluiu o ex-lateral.