Candidatura de Eduardo Campos tem crescido no Sul e Sudeste, diz governador tucano
A candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) tem crescido nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. A avaliação é do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), em entrevista à Rádio JC News na manhã desta terça-feira (21). “Tenho ouvido, com cada vez mais frequência e intensidade o crescimento do seu nome em outras regiões do País; inclusive na região Sudeste e aqui no Sul”, disse sobre o socialista.
Boa parte do crescimento tem vindo das frequentes agendas que o governador pernambucano tem cumprido em outras regiões do País, principalmente em conversa com empresários. “Com esses pronunciamentos, ele tem conseguido transmitir muita confiança e segurança a população brasileira”, afirma Richa.
Durante a entrevista, Richa defendeu reiteradamente a importância da candidatura presidencial de Campos. “Sob o meu ponto de vista, a candidatura do Eduardo Campos é essencial. Fortalece sobremaneira o campo das oposições”, afirmou. “É importante nesse momento uma candidatura com essa envergadura, com o nome forte de Eduardo Campos. Muito forte, sobretudo, no Nordeste”, defendeu.
No ano passado, Campos participou de um evento com mais de três mil produtores rurais paranaenses das áreas de agricultura e pecuária, as mais fortes do estado. “A participação do Eduardo Campos foi brilhante. Foi muito aplaudido durante o evento onde ele fazia uma explanação a respeito do cenário político brasileiro”, lembrou.
PSDB
Beto Richa afirmou ainda que acredita em uma união entre Campos e o candidato do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, no segundo turno das eleições presidenciais. Para o paranaense, seja quem for o candidato da oposição que dispute o segundo turno contra Dilma, sairá fortalecido.
“Tenho o entendimento de que [o governo do PT] já apresenta fadiga de material”, diz Richa. “O Brasil hoje está cobrando uma nova postura dos seus políticos. E eu acredito que uma candidatura do Eduardo ou do Aécio Neves, se encaixa muito bem no perfil do novo presidente que os brasileiros aguardam”, defende.
O governador tucano comentou também as alianças entre o PSB e o PSDB em alguns estados do País. “Tem que se respeitar a peculiaridade de cada estado, de cada região. Tem lugares onde uma conciliação é impossível”, lembra, apesar de defender a afinidade entre as duas legendas.