“Cármen Lúcia é suspeita para avaliar o caso Lula”, diz Joaquim de Carvalho

Nesta semana veio à tona a informação de que a ministra do STF teria ordenado que um HC a favor de Lula concedido pelo TRF4 fosse descumprido. “Esta declaração do Dallagnol é absolutamente coerente com o comportamento da Cármen Lúcia no Supremo em vários casos”, disse o jornalista na TV 247

Repercutindo a informação que veio à tona nesta semana de que a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia teria atuado para impedir o cumprimento de um habeas corpus proferido pelo desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), concedido a Lula, o jornalista Joaquim de Carvalho, em debate na TV 247 neste sábado (6), afirmou que a magistrada é sim suspeita para julgar ações referentes ao ex-presidente.

Joaquim destacou que a informação é totalmente coerente com a conduta da ministra no Supremo, inclusive em processos da Lava Jato. “Ela é suspeita. Esta declaração do Dallagnol é absolutamente coerente com o comportamento da Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal em vários casos. Na questão, por exemplo, do HC do Lula ela foi decisiva no voto para deixar o Lula preso, eu estava lá, eu cobri esse caso. Ela foi decisiva. A Rosa Weber foi vacilante, cedeu à pressão das Forças Armadas, e a Cármen Lúcia deu voto para que o Lula fosse preso. A Cármen Lúcia não quis votar uma ADC que restabelecia o princípio constitucional da presunção de inocência. Então ela não votou porque ela queria aquelas prisões, porque fazia parte da lógica da Lava Jato. A Cármen Lúcia é suspeita sim. A declaração do Dallagnol é absolutamente coerente, ela era presidente do STF na época”.

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