Carnaval de Juazeiro: Ruas interditas, praça transformada em lixão e prejuízo no comércio

A revolta de motoristas com o congestionamento no transito do centro de Juazeiro é grande, inclusive  quando veículos tentam se deslocarem da área norte para a sul da cidade e são obrigados a passarem pela Avenida Adolfo Viana se deparando com o ‘gelo baiano’. “É complicado tentar passar para o outro lado e não conseguir, principalmente quem manuseia carro grande para fazer curva nessas ruas estreitas” lamenta o senhor Reginaldo Campos.

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Caminhão retornando de ré da Rua Francisco Martins Duarte

Além do problema do congestionamento a reportagem do AP observou de perto a preocupação de comerciantes com a queda nas vendas durante este período de dez dias de carnaval. “Com as apresentações no circuito Daniel Alves a noite, quase toda a clientela desapareceu dos bares. O que existe aqui é um pinga de gente que demora pouco temendo ser repreendido numa blitz da policia, mas para nós que vivemos desse comercio está complicado. Temos funcionários para pagar no final de mês, fornecedores e não sabemos a quem recorrer”, lamenta Valter de Souza.

Praça do Índio transformada em lixão

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Outro fato que deixou moradores e comerciantes chateados foi o carro coletor de lixo não ter condições de fazer o trabalho. A coleta nas residências de ruas próximo à Praça do Índio foi feita por garis usando carrinho de mão. Todo os sacos foram amontoados, transformando o local em lixão. A fedentina afastou clientes de bares e obrigou moradores a fecharem suas portas.

Horas depois o caminhão da empresa Vale Norte fazendo a coleta.

Passeio desnivelado

Bares da orla vazios

Além desses problemas, a reportagem registrou pouco movimento nas casas de comércio durante o dia.

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