Carrasco do Athletico, Vargas briga por vice-artilharia do Atlético-MG após altos e baixos

Luiza Sá

Carrasco do Athletico, Vargas briga por vice-artilharia do Atlético-MG após altos e baixos

lesão de Diego Costa logo nos primeiros minutos da final da Copa do Brasil pode ter preocupado alguns torcedores do Atlético-MG . No entanto, Eduardo Vargas fez com que não houvesse muito tempo para saudade. Com dois gols, ele sacramentou a ótima vantagem do Galo com a vitória por 4 a 0 no Mineirão . O Athletico-PR, inclusive, tem mais com o que se preocupar, pois é a maior vítima do jogador com a camisa atleticana.

O rival desta quarta-feira já sofreu quatro gols do chileno. O Grêmio vem em seguida, com dois. E Vargas deve se manter no time titular para a segunda partida, nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena da Baixada. Isso porque Diego Costa viajou para Curitiba apenas na véspera do jogo para ter mais tempo de recuperação. O técnico Cuca não entregou muito , mas disse que ele irá para a Arena. Resta saber se tem condições de entrar em campo.

Vargas soma 15 gols desde que chegou ao Atlético-MG e essa história começou justamente diante do Furacão, em dezembro de 2020, quando marcou pela primeira vez. O atacante também balançou a rede uma outra vez em agosto, na vitória por 2 a 0 em que ainda deu uma assistência e acabou expulso. No último domingo, ampliou ainda mais os números ao marcar duas vezes na goleada por 4 a 0 no Mineirão.

Os dois gols, inclusive, fizeram com que Vargas se tornasse o vice-artilheiro do Atlético na temporada, com 13 gols, ao lado de Zaracho. O chileno, porém, fez menos jogos. Foram 42 contra 57 do companheiro. Hulk, o primeiro da lista, tem 35.

Reserva no estrelado Atlético, Vargas viveu momentos de instabilidade na temporada e foi muito criticado pelos torcedores em alguns momentos. Um dos mais marcantes foi na eliminação na semifinal da Libertadores, quando ele marcou o gol atleticano no empate com o Palmeiras, mas cometeu falhas e chegou a pedir desculpas nas redes sociais. Após o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, o técnico Cuca elogiou o atleta.

– O Vargas, eles tinham os três zagueiros quando baixavam defendiam em linha de cinco. E a gente sentiu que naquele momento podia flutuar mais o atacante, né? Não ficar como referências, então ele veio de trás e armou muito bem, caiu pelos lados, é um jogador que tem muita intensidade, muita movimentação e o time ficou muito ajustado com ele também – afirmou.

A insatisfação com a condição de reserva é visível. Na vitória sobre o Fluminense na semifinal da Copa do Brasil, Vargas foi substituído aos 29 minutos do segundo tempo e reclamou. Ele balançou os braços, cobriu o rosto com a camisa e socou duas garrafas no banco, falando “estava bem, pô”.

Eduardo Vargas foi um pedido de Jorge Sampaoli ao Atlético-MG, com quem conquistou a Copa América pelo Chile. Com o antigo treinador, o atacante não engrenou e na atual temporada também teve dificuldades de ter sequência. Diante de sua maior vítima, ele vê a oportunidade de se destacar novamente e colocar o nome na história do Galo.