Casa do Museu Imperial, Petrópolis preserva rico acervo do Brasil Império
Instituição conta com importantes itens e documentos que recordam a história da monarquia no Brasil
REDAÇÃO
A cidade de Petrópolis se tornou um dos assuntos mais comentados na última terça-feira, 15, diante de um triste fato. Chuvas que ocorrem na cidade tem causado caos na ‘Versalhes brasileira’.
A prefeitura de Petrópolis, diante das 35 mortes, declarou estado de calamidade pública. Para se ter ideia da gravidade do cenário atual, em apenas seis horas choveu mais de 260 milímetros, ou seja, mais da metade do que era esperado para o total do mês de fevereiro.
História viva
A cidade abriga o Museu Imperial, criado em 1940 e aberto ao público em 1943, que conta com um dos maiores acervos da história de nosso país. Com peças raras – e documentos que marcam a queda da monarquia por aqui -, a instituição relembra a saga da família imperial brasileira e se tornou referência para os amantes de História.
A Revista Brasil entrevistou em novembro do ano passado Maurício Vicente Ferreira Júnior, diretor do museu, que relembrou os notórios itens que o acervo preserva.
Quem visita o museu se depara não só com as coroas que foram usadas por Dom Pedro I e seu filho, Pedro II, o Cetro utilizado pelas figuras históricas ou até mesmo a pena que fora utilizada pela Princesa Isabel ao assinar o que entrou para a história do Brasil como ‘Lei Áurea’.
Itens que carregam história
O local também permite conhecer o cofre utilizado pelos príncipes de Joinville, além de pinturas que relembram importantes momentos do Brasil Império, como a coroação de Dom Pedro II.
“Nós temos lá as coroas usadas por D. Pedro I e D. Pedro II, O Cetro usado pelos dois imperados, temos o Trono, que era do Paço de São Cristóvão, lembrando que D. Pedro II usava quatro tronos, a pena usada pela Princesa Isabel para assinar a Lei Áurea”, explicou o diretor ao veículo.
“São objetos que tratam desse período, da produção artística do século XIX, lembrando também os documentos, o Museu possui mais de 250 mil documentos, é praticamente impossível um pesquisador elaborar um trabalho histórico desse período sem consultar o arquivo histórico do Museu Imperial”, enfatizou ele.