Caso Beatriz: STJ mantém decisão do TJPE e acusado será julgado pelo júri popular

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o recurso especial interposto por Marcelo da Silva, acusado de homicídio triplamente qualificado no caso Beatriz, ocorrido em Petrolina. O recurso se baseou em alegações de nulidades processuais, incluindo a custódia, as perícias, as provas testemunhais, além de alegações de impronúncia e pedido de exclusão das qualificadoras da denúncia.

Apesar dos pedidos da defesa, o STJ manteve a decisão da Justiça de Pernambuco, que rejeitou todas as preliminares de nulidade. A corte também destacou que o julgamento de Marcelo da Silva ocorrerá no Tribunal do Júri, ressaltando que o processo está respaldado por um conjunto probatório consistente, que inclui provas periciais, documentais e testemunhais. Dessa forma, caberá aos jurados decidir sobre a culpabilidade de Marcelo da Silva e, em caso de condenação, sobre a aplicação da pena. O julgamento está previsto para fevereiro de 2025.

Relembre o caso de Beatriz

O assassinato da menina Beatriz aconteceu durante a formatura de sua irmã, Samira, no Colégio Maria Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. Aproximadamente 2.500 pessoas estavam presentes no evento, incluindo familiares de formandos, alunos e funcionários.

Na ocasião, Beatriz, de 7 anos, estava acompanhada dos pais, Lucia e Sandro, e outros familiares. Por volta das 22h, a menina pediu à mãe para ir até um bebedouro localizado na parte inferior da arquibancada do ginásio, onde o evento estava acontecendo.

Cerca de uma hora depois, o corpo de Beatriz foi encontrado em um depósito de material esportivo desativado, ao lado do ginásio onde acontecia a formatura, com 51 golpes de faca.

Do Portal de Prefeitura

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