Casos de covid aumentam em Uauá e prefeito é enquadrado por ex-gestor

Da Redação

O descontrole no combate a pandemia do coronavírus em Uauá está causando graves consequências no meio da população, e deixando lideranças preocupadas com a inercia do prefeito Lindomar Dantas (PCdoB) que ainda não atentou para grave situação, pois o mesmo está, apenas, voltado para a sua reeleição.

 

No dia de ontem (16) foram confirmados mais 21 casos do covid-19, e com isso, os problemas estão se acumulando com pacientes sendo misturados uns aos outros no hospital local, com ambulâncias saindo transportando pessoas contaminadas. Enquanto isso, o gestor municipal desaparece, não assume as suas obrigações, como afirma o ex-prefeito Jorge Lobo (PDT). Na cidade, pessoas ligadas ao grupo político do atual prefeito já comentam na possibilidade do fechamento, mais uma vez, do comércio.

Ouça aqui a fala do ex-prefeito Jorge Lobo

Em um áudio gravado, Jorge Lobo apresenta propostas para que vidas sejam salvas a exemplo do isolamento de pessoas infectadas em hotel alugado na cidade havendo atenção médica; posto de saúde transformado em local apropriado para atender pacientes com o sintomas, evitando assim a mistura com outros paciente no hospital; lugares da sede e interior que devem ser desinfectados; barreiras sanitárias funcionando 24 horas, etc.
Lobo aproveitou para dizer que o prefeito da ‘mudança’ perdeu a liderança, e as pessoas não acreditam mais em seu blablabá de redes sociais e programa de rádio.
Prefeito neo-comunista enquadrado
“Os casos de covid estão aumentando em Uauá porque o povo não obedece o prefeito. Ele perdeu a liderança porque não é chegado a comunidade, não gosta da população. Isso não é de agora, são quatro anos desse jeito; ele se isola, ninguém sabe se está em casa ou na prefeitura. É o tipo de pessoa que não tem amizade com ninguém, não quer chamego, não quer sentir o cheiro de povo, de ninguém, acabou. Neste momento, Uauá precisava de uma liderança “, lamentou Jorge Lobo.
Muito dinheiro e a população sofrendo
“No mês de maio, ele recebeu uma emenda no valor de R$ 600 mil. O governo federal está dando uma ajuda de R$ 3,2 milhões, sendo que ontem [15] recebeu mais R$ 200 mil”.
Propostas
“Primeiro ele deveria distribuir duas máscara para cada morador; segundo, pediria a população que a partir de sexta-feira, as 20 horas, que todos ficassem em suas casas – e não adianta fechar o comércio na segunda-feira -, e poderia fazer isso no final de semana, incluindo as igrejas. Ele deveria contratar caminhões para circularem na sede e interior com uma equipe desinfetando calçadas com água sanitária e água”, destacou.
Prefeito incapaz
Lobo acrescentou, afirmando que o prefeito “deveria colocar uma equipe preparada para tentar convencer as pessoas, pois não adianta repressão, mas o problema é que ele perdeu a liderança e ninguém ouve mais, não confia naquele blablabá que não sai nada”, detonou.
Cidade desguarnecida 
“A barreira sanitária tem que funcionar durante 24 horas. Ele deveria pegar essas pessoas infectadas, que precisam de auxílio, de ajuda e orientação, e alugar um hotel, sendo que estas pessoas sejam bem tratadas com boa alimentação, medicamentos e assistência todos os dias, com isso, evita que elas circulem pela cidade transmitindo a doença. Os hotéis de Uauá estão vazios e iriam voltar à funcionar. Quem tivesse interesse de alugar, tudo bem. Até isso, as pessoas [comerciantes] não estão confiando nos pagamentos dele”, disparou.
População em risco
“As pessoas tem que fazer os testes rápido. Está chegando muito dinheiro para isso. Àquele bairro que tivesse mais gente infectada, deveria fazer isolamento com serviço de higienização nas ruas, calçadas, residências; distribuir álcool em gel para as pessoas. Agora, o prefeito tem que ir para a rua, não pode ficar escondido, tem que enfrentar o problema com segurança. Agora ficar só vivendo de notícia ruim é complicado. Hoje eu soube que saíram mais 3 ambulância com pacientes, e com isso misturando com outros. Ele deveria pegar um desses postos de saúde, isolar para receber as pessoas em casos de emergência […] Misturando pacientes com outras enfermidades, ele está contaminando as pessoas cada vez mais. A secretaria de saúde não está enxergando isso, tem que separar esse povo, tem que haver uma outra equipe de plantão. Tem que haver um trabalho em conjunto, caso contrário vai matar mais gente, sendo que toda esta responsabilidade é dele também porque não assume compromisso”.
Caso de cadeia
“O Supremo Tribunal Federal diz que a responsabilidade por este processo é dos governadores e dos prefeitos, pois o prefeito será responsabilizado por tudo que está acontecendo. Se o governo federal está mandando dinheiro e o governo do estado ajudando, e por sua vez a prefeitura não toma providencias adequadas, algo grave pode acontecer. Essa conversa fiada de barrerazinha (sic) pequena e sem controle e ação, não funciona. As pessoas estão me procurando pedindo remédios, a prefeitura tem que fornecer os kits com medicamento”.

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