Até o último dia 15, segundo a Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram registrados 1.662 casos de zika vírus na Bahia, o que representa aumento de 77,2% em comparação com mesmo período do ano passado, quando foram 938 casos. Até o momento, um caso de síndrome congênita está em investigação associado ao vírus e não há registro de óbito.
Seis municípios baianos apresentaram incidência maior ou igual a 100 casos a cada 100.000 habitantes. São eles: Itapé com 204.8 de incidência, seguido de Ituberá (187), Vera Cruz (147.1), Macajuba (141.4), Piripá (126.8) e Barra da Estiva (104). Em Salvador, segundo o último relatório da Secretaria Municipal de Saúde, em 2023, foram 891 casos de Zika vírus, 9.720 casos de dengue e 608 de chikungunya.
“Os sintomas são febre, que não costuma ser alta, empolação no corpo e vermelhidão nos olhos. Além disso, pode ocorrer perda de apetite, dor de cabeça, nas articulações”, alertou a infectologista Lorena Galvão.
A Sesab informou também, em seu relatório, que 21 municípios estão em situação epidêmica com aumento de casos de dengue em 30,3%, pulando de 31.419 (janeiro a agosto de 2022) para 40.935 (janeiro a agosto de 2023). Já a chikungunya teve uma redução de 16,6%, representados nos 16.798 casos, em 2022, para 14.006, este ano, com uma morte.
Os municípios em situação epidêmica de dengue são Acajutiba, Lauro de Freitas, Alagoinhas, Macajuba, Camaçari, Maracás, Conceição do Almeida, Novo Horizonte, Encruzilhada, Ouriçangas, Esplanada, Rio Real, Feira de Santana, Rodelas Gandu, Salvador, Ipiaú, Santa Brígida ,Iraquara ,Uruçuca e Jandaíra.