Chamado de golpista, Roberto Freire perde as estribeiras

Ministro da Cultura rebateu manifestantes e disse que crise tem culpados

Ministro da Cultura levantou a voz após ser chamado de golpista / Foto: Ashlley Melo

Ministro da Cultura levantou a voz após ser chamado de golpista

O ministro da Cultura, Roberto Freire, se exaltou após ouvir gritos de “golpista”, durante evento no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, nesta quinta-feira (22). O presidente nacional do PPS e forte opositor ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que a crise econômica tinha culpados, porém que ele não era um deles.

Presente para prestigiar a cerimônia de titulação dos novos Patrimônios Vivos de Pernambuco, Roberto Freire ouviu vaias desde o anúncio do seu nome. Manteve-se, no entanto, impassível, ao lado do governador Paulo Câmara. Durante seu discurso, no entanto, inflamou os ânimos dos opositores ao tocar em temas delicados, como a situação política do país.

“A crise tem responsáveis e eles têm que responder [pelos atos], inclusive diante da Justiça”, disse, para logo em seguida ouvir gritos de “fora Temer”, “golpista” e “ninguém te quer aqui”.

Neste momento, o ministro se exaltou e subiu a voz. “Isto é um palácio de respeito. É preciso primar pela educação. Respeito o pluralismo, sem ‘fora’ ou ‘volta’. Aliás, nunca escuto ‘volta'”, pontuou.

Patrimônio

O ministro ressaltou que sua presença no evento que entrou os títulos de Patrimônio Vivo a seis artistas do Estado era devido à sua “pernambucanidade”. Foram agraciados com o título Mestre João Elias Espíndola, Clube Carnavalesco Mixto Malaquias, Dedé Monteiro, Claudionor Germano, Banda 15 de Novembro e  Zé Lopes.

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