Pouco mais de três meses após a tragédia com o avião da Chapecoense, que deixou 71 mortos, a equipe voltou a fazer uma viagem aérea internacional, e de novo para o maior confronto de sua história.

No fim de janeiro, a delegação já havia feito um voo para Florianópolis para uma partida do Campeonato Catarinense.

Nesta terça-feira (7), a equipe catarinense fará sua estreia pela Libertadores, diante do Zulia, da Venezuela, às 21h45, pelo Grupo 7 da competição sul-americana. Esta é a primeira participação do clube no torneio.

Embora tenha chegado a Maracaibo nesta segunda (6), a viagem da delegação começou na noite de sábado (4), quando embarcou em avião fretado de Chapecó para São Paulo. Depois, um voo comercial com conexão no Panamá levou o time até a Venezuela.

Na chegada ao aeroporto local, os jogadores foram recepcionados com palmas.

“Aqui estamos com muita satisfação e alegria, recebendo todo este calor humano”, afirmou o presidente da Chapecoense, Plinio David De Nês Filho, que agradeceu o povo da Venezuela.

A classificação da Chapecoense para a Libertadores veio graças a conquista da Copa Sul-Americana do ano passado. Em um gesto de solidariedade, o Atlético Nacional, adversário da Chape, abriu mão de disputar a final e deu o título ao time brasileiro após a tragédia.

Neto e Alan Ruschel, que estavam no voo no dia do acidente, foram inscritos no torneio. Eles ainda estão em fase de recuperação.