Chuvas: em 12 horas, chove até 132% do que era esperado para todo o mês de janeiro no Recife

Cidade foi colocada em estágio de atenção às 5h30 pelo COP Recife

Tempo nublado no Recife. Vista para o Rio Capibaribe – Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Entre 20h do domingo (12) e 8h desta segunda-feira (13), o Recife registrou até 118,5 milímetros de chuva, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Isso equivale a 132% do volume de chuvas esperado para todo janeiro.

O histórico pluviométrico indica 89,9 mm de chuvas no mês, segundo os dados médios de 2000 a 2023. Em todo janeiro de 2024, choveu 104,6 mm no Recife.

O índice de 118,5 mm foi medido na estação do Torreão, na Zona Oeste. Na Campina do Barreto, na Zona Norte, foram registrados 116,3 mm.

A Capital pernambucana entrou em estágio de atenção às 5h30, segundo o Centro de Operações do Recife (COP), pois foram identificadas algumas ocorrências por causa das chuvas, como alagamentos.

“Dependendo de onde você esteja, sua rotina pode ser impactada. Nossas equipes estão trabalhando para reverter a situação”, diz o COP Recife.

Mais cedo, antes das 7h, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou que registrou pontos de alagamento nas avenidas Norte e Mascarenhas de Moraes.

Alerta laranja de chuvas da Apac para toda a Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zonas da Mata Norte e Sul vale até 23h59 desta segunda-feira. A agência cita a atuação de instabilidades atmosféricas ocasionando as chuvas.

Alerta do Cemaden
O Centro Nacional de Monitoramento de Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) considerada moderada para esta segunda-feira a possibilidade de ocorrência de eventos hidrológicos na região da Capital pernambucana.

O aviso vale por conta da previsão de chuva localizada no decorrer do dia de forma distribuída. “Neste contexto, não se descarta a possibilidade de ocorrência de enxurradas, inundações pontuais dos córregos canalizados em áreas urbanas e alagamentos temporários de áreas rebaixadas”, informa o órgão.

É moderada também a possibilidade de “ocorrência de movimentos de massa” que podem ser suficientes para causar deslizamentos de terra pontuais, especialmente em encostas urbanas e eventuais “quedas de barreira” à margem de rodovias.

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