Ciro chama Aécio de “indigno” e João Doria de “falso prefeito”

Em entrevista ao programa “Canal Livre”, da TV Bandeirantes, na madrugada desta segunda-feira (23), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) fez críticas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e até ao ex-presidente Lula (PT), de quem foi ministro da Integração Nacional.

Segundo ele, “Aécio pode ser um representante de Minas Gerais, pode ser um senador da República brasileira, mas não é digno”.

Sobre Tasso Jereissati, que o lançou na vida pública, declarou – quando estava falando mal dos tucanos – que sua crítica valia também para o presidente interino do PSDB, “meu velho, estimado e respeitado amigo. Porque não é possível o PSDB, o Tasso, fazer encaminhamento pela impunidade para o Aécio poder voltar ao Senado”.

Tasso, no Senado, em nome do seu partido, recomendou aos seus colegas de bancada que votassem pela rejeição das medidas cautelares impostas a Aécio pela Primeira Turma do PSDB: prisão domiciliar no período noturno e suspensão do mandato parlamentar.

Sobre o governador Geraldo Alckmin, após dizer que ele é o melhor nome do PSDB para concorrer à presidência da República, observou: “Todo mundo sabe que se o PSDB quiser ter alguma chance, nas declinantes chances pelo contínuo cometimento de erros, o homem mais viável é o Alckmin, que é governador de São Paulo, que tem experiência, tem vivência. E que inventou este farsante, prefeito de São Paulo (João Doria). ‘Prefake’ de São Paulo. Prefeito falso. É farsante, pura e simplesmente”.

Ciro também criticou Lula por ter feito aliança com o PMDB e escolhido Michel Temer para ser o vice de Dilma Rousseff, e chamou o PT de “partido caudilhesco” por depender apenas de um único homem.

E perguntou: “E se Deus nos tira o Lula, quem segura o ideário do partido?”

Por fim, deu uma colher de chá ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) dizendo que ele é “mais íntegro” do que os políticos do PSDB.

E concluiu: “O eleitor do Bolsonaro é meu. Ele (deputado) não percebeu, mas eles (eleitores) estão procurando seriedade, autoridade. Sou que eu sou isso, de verdade”.

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