CNJ abre processo para investigar juiz acusado de venda de sentenças
De acordo com o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, o desembargador é suspeito de receber R$ 50 mil reais para conceder um Agravo de Instrumento para uma das partes do processo. Em outro caso, Póvoa teria recebido R$ 10 mil. Ele também é acusado de fazer parte de um esquema ilegal de pagamento de precatórios. “São fortes os indicativos de que o sindicado [que foi objeto de sindicância], no exercício de suas funções, apresentou atuação não condizente com os preceitos descritos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman)”, disse o corregedor.
Na defesa apresentada no processo, José Liberato Costa Póvoa negou as acusações e disse que, em outra investigação que está no STJ, o sigilo fiscal e bancário demonstrou que não houve evolução patrimonial dele.