Compesa cria mais problemas em Petrolina

Compesa dá ‘dor de cabeça’ em cumprir determinação judicial na entrega de concessão dos serviços ao município de Petrolina

Da Redação

Nem mesmo depois de milhares de denúncias contra os péssimos serviços oferecidos pela Compesa em Petrolina as coisas se resolvem. No momento de cumprir decisão judicial, determinando que a companhia devolva ao município a sua concessão, o que se observa nessa luta de braço que a empresa não quer abrir mão do patrimônio. Hoje a Compesa já pertence ao município de Petrolina, mas se continuar nas mãos do Estado seria colocar a população diante do calvário por ser obrigada a pagar por um desserviço que se arrasta há anos onde ninguém vê melhorias.

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Moradores dos bairros de Petrolina denunciam todos os dias este tipo de descaso

“Não estamos trabalhando contra nada”, relatou o  Gerante Regional da empresa, João Rafael ao AP. Por sua vez, o município informa que está “enfrentando empecilhos quando ficou frustrado em participar de uma reunião marcada em Recife que foi desmarcada sem aviso prévio”. Em tom nada agradável, João Rafael diz ainda que “estou disponível a recebê-los, agora tem que marcar previamente, temos os nossos compromissos”.

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Nem o Rio São Francisco escapa dos desserviços praticados pela Compesa

O lucro líquido da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) chegou a R$ 116,7 milhões em 2014, superando o resultado de 2013 em 30,79%. Petrolina foi uma das principais fontes geradoras desse lucro, mais esse dinheiro não foi revertido em obras de ampliação e melhoria do sistema para os petrolineneses, ao contrário, os problemas se agravaram com a população cada dia mais revoltada com os descasos da empresa a exemplo das inúmeras denúncias estampas na imprensa diariamente.

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Em todos os lugares de Petrolina a revolta é geral com a falta de investimento e o lucro que a empresa tem no município

De acordo levantamentos do AP, são mais de 2/3 dos  municípios pernambucanos que dão prejuízos à Compesa, e o lucro de Petrolina é direcionado para cobrir parte desse rombo.

A falta de “boa vontade” da Compesa em cumprir a determinação judicial está sendo questionada por alguns segmentos organizados da sociedade. “Por que será que a empresa está demorando a entregar os serviços a prefeitura?”, pergunta o comerciante Pedro Novaes.

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