Comunidade pacificada do Rio recebe exposição itinerante do Museu Histórico Nacional
O Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, é a segunda comunidade pacificada da capital fluminense, onde funciona uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a receber a exposição O Império e a República. O evento cultural é resultado de uma parceria entre o Museu Histórico Nacional (MHN) e a Secretaria de Segurança Pública.
A mostra foi aberta hoje (12), às 14h, no Casarão dos Prazeres e contou com a presença de representantes do Museu Histórico Nacional, da UPP, da Secretaria de Segurança, além de parceiros locais e lideranças comunitárias. O objetivo do projeto é fortalecer a aproximação da UPP com a comunidade e promover a valorização do potencial histórico do museu.
A exposição ficará até o dia 16 de agosto. O Casarão dos Prazeres fica na Rua Almirante Alexandrino, 3.286. A visitação é gratuita e poderá ser feita de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h.
O MHN tem um acervo de réplicas de peças e gravuras para montar pequenas exposições itinerantes. A mostra conta com três caixas que se transformam em vitrines com réplicas das peças do museu e painéis explicativos. Os temas abordados pela exposição são: A Coroa e a Escravidão, A Crise do Escravismo e A República dos Alfabetizados.
A mostra itinerante do MHN já percorreu vários estados. No Rio de Janeiro, o Morro da Providência, na região central do Rio, foi a primeira comunidade a receber a exposição. De acordo com a coordenadora do projeto, Leriana Figueiredo, a Mangueira será próximo local a receber a mostra.
“Este projeto será levado a outras comunidades com UPP, mas não vamos conseguir levar para todas. Está previsto que a Mangueira seja a próxima a receber a exposição, em data não definida”, disse. “A intenção do projeto é fazer com que, por meio dessa atividade, o Museu Histórico Nacional chegue até as comunidades, fazendo com que as pessoas conheçam e visitem o museu. Para a Segurança Pública, a finalidade é de melhorar a relação dos policiais com a comunidade”, completou. (Agência Brasil)