Coronel de Petrolina dá ‘puxão de orelha’ na sociedade
Ação Popular
Representantes das policiais Rodoviária Federal, Civil, Militar, EPTTC, o deputado estadual Miguel Coelho, Odacy Amorim, vereadores de Juazeiro (BA) e de Petrolina e do Governo do Estado, estiveram reunidos ontem (14) em audiência para discutir a segurança pública na região do Vale do são Francisco.
O grau de criminalidade fez o vereador Adalberto Bruno Filho tomar a iniciativa para tentar buscar soluções, com tanta criminalidade nas cidades que só registram medo, insegurança e tantos crimes sem solução.
Com a plenária vazia, o Tenente Coronel do 5º Batalhão de Polícia Militar na sua fala criticou o comportamento das pessoas em algumas clamarem por segurança só no momento em que se sentem inseguras ou em perigo. “A polícia é um instrumento pago pela sociedade e nós somos preparados para defender as pessoas, e quero que a mídia mostre que o público não compareceu. Às vezes acho que a sociedade é hipócrita, quanto está tudo bem ninguém lembra nem de Deus, mas quando está em perigo aciona a polícia e nós estamos trabalhando e muito. Então as pessoas não digam que a polícia não resolve os crimes. A gente não vai salvar Petrolina não, Eu não sou Jesus Cristo”, desabafou o Coronel Isaac Guerra.
Guerra disse ainda que o PCC se instalou de vez na região, mas disse que a PM está trabalhando na desarticulação dessas quadrilhas que estão exterminando vidas inocentes e algumas que por vingança acabam morrendo.
Por sua vez, o vereador Alvorlande Cruz não deixou de criticar o premiado programa ‘Pacto Pela Vida’, implantado na gestão do ex-governador Eduardo Campos para reduzir os índices de violência no Estado. Ele também ressaltou que as Polícias Militar e Civil precisam de melhores condições de trabalho, a exemplo de coletes à prova de balas, e de um aumento no efetivo compatível com a área de sua abrangência no Sertão.
“São poucos policiais e essa responsabilidade é do Governador Paulo Câmara, a polícia não educa e sim corrige os erros, além disso, inibe os marginais. Para se ter uma ideia, em Petrolina são 839 policiais militar para 1 pessoa e na civil é pior ainda são mais de 3 mil para uma pessoa, por isso que pedimos emergência e que a polícia militar tenha seu batalhão exclusivo aqui em Petrolina”.
Com informações Rádio Jornal do Comércio