CPMI dos atos golpistas estuda acionar CNJ contra Kassio Nunes Marques

A delegada Marília Ferreira de Alencar não foi a uma audiência com parlamentares da CPMI após receber um habeas corpus concedido pelo ministro do STF

Kassio Nunes Marques
Kassio Nunes Marques (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas estudam entrar com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques. Ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, a delegada Marília Ferreira de Alencar não foi a uma audiência com parlamentares da CPMI após receber um habeas corpus do juiz.

De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (12) pela coluna de Mônica Bergamo, parlamentares afirmaram que a decisão de Nunes Marques atrapalhou o trabalho da comissão. Marília foi convocada pela CPI para prestar explicações sobre as operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições de 2022.

A delegada foi apontada como a responsável por um levantamento sobre as cidades em que os então candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) tinham sido mais bem votados no primeiro turno do pleito. A suspeita é de que o mapa tenha sido utilizado para montar diversas blitze da PRF e dificultar a chegada de eleitores do petista aos seus locais de votação.

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