Cúpula da PGR não vê crime de racismo em fala de Zambelli ao chamar Benedita da Silva de “Chica da Silva”

Apesar do posicionamento da cúpula, a fala de Zambelli foi considerada por diversas lideranças políticas como intencional

Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara
Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara
A cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi “infeliz”, mas não cometeu o crime de racismo ao trocar nomes e chamar a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) de “Chica da Silva”, informa a jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.

“A PGR ainda não se manifestou oficialmente no caso, mas terá que fazê-lo em uma representação que o líder do PT na Câmara, Odair Cunha (PT-MG) apresentou contra a parlamentar bolsonarista na última quarta-feira (3)”, aponta a jornalista.

Apesar do posicionamento da cúpula, a fala de Zambelli foi considerada por diversas lideranças políticas como intencional. A deputada usou o nome “Chica da Silva” por duas vezes ao citar Benedita, indicando que a ação não foi somente um ato falho.

A deputada federal Benedita da Silva (PT-SP) disse que “medidas necessárias estão sendo tomadas” após ter sido chamada de Chica da Silva.

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