De acordo avaliação de José Hugo, Geddel e Paulo Souto arruinaram com a EBDA. Wagner deu prosseguimento ao plano de destruição

 
Da Redação
Diante do abandono por parte do Governo Jaques Wagner (PT) com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, o funcionário José Hugo Félix, que trabalha a 33 anos na instituição, em entrevista ao AP avaliou os governos que antecederam  Wagner e afirmou que a atual gestão abandonou totalmente a empresa.
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“A EBDA antes era EMATERB e recebia recurso do Governo Federal na época da EMBRATER – empresa essa que repassava o dinheiro do Governo do Estado, quando foi no Governo Collor de Mello foram cortados esses recursos, então os governos dos estados continuaram desenvolvendo os trabalhos, época está que a EMATERB entrou em colapso ficando um déficit muito grande. Depois Antonio Carlos retornou ao poder deu uma recuperada e a gente começou a respirar, a partir daí a EMATERB se fundiu com a EPABA e se formou a atual EBDA”, relembra.
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José Hugo é um funcionário admirado e respeito pelos colegas
“Com a junção começou a surgir às dificuldades, no Governo de Paulo Souto houve a promoção de um Plano de Demissão Incentivada e saiu muita gente e diminuiu bastante o quadro da empresa, não estivemos muita melhoria e daí para cá as dificuldades aumentam cada dia mais. Agora mesmo no governo Wagner inúmeras foram as promessas e até agora nada foi cumprindo, isso é muita falta de respeito. Nosso trabalho traz inúmeros benefícios para o meio rural e mesmo assim não somos bem remunerados, se não dermos a assistência devida o homem do campo eles vão para o meio rural atrás de emprego e se os mesmo não encontrarem vão assaltar e entrar no mundo criminalista”, acrescentou.
Na ocasião, José frisou que se não estivesse aposentado estaria passando por dificuldades por conta que o salário é baixo e não dar para sobreviver bem. “Eu já sou aposentado, estou trabalhando como complementação de minha renda para sobrevivência, se eu hoje sair da EBDA e ficar na aposentadoria eu só vou ter condição de pagar o plano de saúde, fica difícil conciliar em uma renda só. Os nossos colegas mesmo estão sofrendo porque o nosso salário é pouco, eu mesmo quando vivia com uma renda só estava constantemente nas mãos de agiotas”.
Por outro lado, Hugo destacou que cada governo que assume renasce uma esperança nos servidores. “Cada governo que entra alimentamos um sonho, o Geddel já foi presidente dessa empresa e foi um dos piores administradores, o Paulo Souto nós temos dissídios que estamos brigando agora para ser pago por esse governo, Rui Costa como é um nome novo é uma esperança nova, ninguém sabe se ele vai dar valor ao trabalho da instituição”.

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