Frente a esse fato, a defesa do ex-presidente Lula protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), um recurso contra a decisão da juíza Gabriela Hardt contendo a perícia feita pelo presidente emérito da Associação dos Peritos Judiciais de São Paulo, da Associação Brasileira de Peritos Criminalistas do Brasil e da Asociación Latinoamericana de Criminalistica, Celso Mauro Del Picchia. A perícia prova que a juíza simplesmente teria redigido seu texto sobrepondo o texto da condenação de Sérgio Moro, no caso do Triplex.
Durante a análise, Del Picchia ainda encontrou, no antepenúltimo parágrafo da sentença de Hardt, uma clara referência de que a juíza apenas copiou e colou a sentença de Moro. Ao determinar a estimativa mínima para reparação do suposto dano, a magistrada, que cuidou do processo referente ao sítio, ‘escreveu’ que “deverão ser descontados os valores confiscados relativamente ao apartamento“.
O fato comprova então, que a sentença não está sendo dada pela instância em que o julgamento está ocorrendo mas, vinda de um terceiro. Ou seja, é possível considerar que o julgamento já está pronto, antes mesmo que o processo termine. A pergunta é: Quem estaria redigindo as condenações Lula, a juíza Hardt, Sérgio Moro ou alguém desconhecido.