Defesa de Lula tem 1.643 páginas (a juíza Gabriela Hardt terá saco para ler isso tudo)?

Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram ontem (7) à juíza Gabriela Hardt as alegações finais na ação penal em que ele é acusado do recebimento de propinas para reformar um sítio em Atibaia (SP).

A peça tem 1.643 páginas, o que significa dizer que a juíza não a lerá tudo. Há um capítulo dedicado ao fato de Sérgio Moro ter aceito o convite de Bolsonaro para ser Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Segundo os advogados, “não bastasse ter agido para prejudicar o defendente e seus correligionários na disputa eleitoral, o antigo juiz do processo (Sérgio Moro), abandonando de vez qualquer aparência de imparcialidade, aceitou o convite para integrar o governo do presidente Jair Bolsonaro, na qualidade de Ministro da Justiça”.

A denúncia inclui ao todo 13 acusados, entre eles executivos da empreiteira e aliados do ex-presidente, até seu compadre, o advogado Roberto Teixeira.

O imóvel foi comprado no final de 2010, quando Lula deixava a Presidência, e está registrado em nome de dois sócios dos filhos do ex-presidente, Fernando Bittar – filho do amigo e ex-prefeito petista de Campinas Jacó Bittar – e Jonas Suassuna.

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