DEM ainda pode se unir ao PSB

Não repercutiu bem no Partido Democratas o veto de Marina Silva ao deputado Ronaldo Caiado no palanque presidencial de Eduardo Campos. O parlamentar já estava entendido com o governador de Pernambuco havia meses, chegando até mesmo a indicar um empresário de sua confiança, Vanderlan Cardoso, para se filiar ao PSB para disputar o governo de Goiás. Falou mais alto, porém, o veto da ex-senadora à presença dele no palanque, na base do “ou ele ou eu”.

ACM-Neto

Apesar disto, as portas não se fecharam para uma aliança PSB-DEM à sucessão de Dilma Rousseff, segundo garante o presidente nacional do partido, senador José Agripino. Ele definiu o episódio Caiado como “caso isolado”, disse que “a oposição não vai brigar com a oposição” e que o que une essas duas forças políticas é o desejo explícito de tirar o PT do governo federal. O senador já foi aliado do PSB do Rio Grande do Norte quando Vilma Faria governava o Estado.

Agripino não fecha as portas para uma aliança do DEM com o Partido Socialista Brasileiro

Todo cuidado é pouco

Embora crítico da aliança Marina-Eduardo Campos, o ex-ministro Ciro Gomes reconhece que essa dupla não pode ser enfrentada “com trivialidades”. Ambos foram aliados do PT na construção do atual governo e depois ministros do presidente Lula. Logo, conclui o cearense, “a presidente Dilma Rousseff terá que abrir o olho, o que é bom para o Brasil”. Ele disse também que Eduardo não pode “posar de novo” porque “herdou a capitania hereditária (PSB) do avô”.

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