Denúncia aponta “interesse” após Porto Seguro limitar Réveillon

 

Vice-prefeito, Paulinho Toa Toa (União Brasil) é acusado de lucro pessoal com limitação de festas

Por Rodrigo Tardio

Jânio Natal (PL), prefeito de Porto Seguro
Jânio Natal (PL), prefeito de Porto Seguro – 
O que era para ser diversão e alegria neste final de ano, tem se tornado polêmica no município de Porto Seguro, Sul da Bahia, após denúncia de moradores e turistas.

O motivo é a limitação da programação com a retirada de alguns shows tradicionais de fim de ano na Passarela do Álcool.

“A Prefeitura fez o anúncio da programação que causou estranheza. Vai haver apenas a queima de fogos na passagem do ano e no dia 1, durante a tarde, um show com a banda Parangolé”, disse um morador.

A denúncia aponta ainda um suposto interesse do vice-prefeito, conhecido como Paulinho Toa Toa (União Brasil), o qual teria com o apoio da gestão de Jânio Natal (PL), sido responsável por tal limitação, uma vez que teria arrendado quatro barracas de praia, obtendo assim um provável “lucro pessoal”.

“Essa decisão só leva benefício para uma minoria interessada e ligada à gestão, em detrimento à população, a qual fica sem opção de diversão e oportunidade em aumentar a renda com as festas”, desabafou outro morador, que também é comerciante.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Porto Seguro, que informou não se posicionar sobre demandas privadas e que a gestão municipal incentiva e divulga as iniciativas do setor privado que fomentam o turismo e aquecem a economia do município.

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