Conforme relatado pela parlamentar, a mensagem de conteúdo misógino e LGBTfóbico foi enviada no último dia 15, contendo ameaças e instruções que promoviam a ideia de “cura lésbica” para mulheres cuja orientação sexual divergia da heterossexualidade.
“Quero dizer que não só eu, mas diversos parlamentares do País sofreram essas mesmas ameaças. Esse tipo de ameaça não vai nos paralisar e também não irá nos tirar da política. Sabemos que a violência política de gênero afeta principalmente nós mulheres parlamentares, e a disseminação do ódio que aconteceu nesses 4 anos do Governo Bolsonaro só autoriza esse tipo de iniciativa”, declarou a deputada.
O caso não é isolado. Além de Rosa Amorim, outras figuras políticas como a vereadora de Belo Horizonte (MG), Iza Lourença (PSOL), a vereadora do Rio de Janeiro Monica Benicio (Psol) e a deputada estadual Bella Gonçalves, do PSOL de Minas Gerais, também receberam a mensagem.
Rosa informou que o conjunto de líderes alvo das ameaças já estão entrando com uma ação coletiva, e iniciaram o processo de apresentar uma queixa formal no Ministério da Justiça, com o Governo Federal. Ela ainda diz que também estão monitorando o desenvolvimento do caso por meio da delegacia especializada em questões relacionadas à internet.
“Que esse caso não fique impune, seja investigado e que a gente possa seguir com a nossa atuação parlamentar”, finalizou a deputada.
Em suas redes sociais, a senadora Teresa Leitão expôs sua solidariedade à companheira de partido.
“Se pensam que vão calar ou intimidar Rosa, não a conhecem. Nem nos conhecem, porque Rosa não está só. Somos fortes, resistentes e livres”, declarou.
Leitão ainda reforçou a necessidade de encontrar e punir, com o rigor da lei, os responsáveis pelas ameaças.