Deputado macho enfrenta ‘grupo’ na CODEVASF de Petrolina patrocinado pelo PP
Mesmo envolvido em graves denúncias da operação Jato, o deputado federal Eduardo da Fonte (presidente do PP em Pernambuco) demonstrou que tem força e prestígio político junto ao presidente da Codevasf, Felipe Mendes, ao indicar o Superintendente da 3º SR da Codevasf, com sede em Petrolina, no vale do São Francisco, contrariando tudo e a todos.
Vale recordar que tal indicação ocorreu contra a vontade das várias lideranças locais, a exemplo do deputado federal majoritário na região, Adalberto Cavalcanti, que defendeu firmemente a permanência do Superintendente anterior.
Dudu da Fonte, como é conhecido, emplacou o nome de Luciano Albuquerque, pai do também deputado federal do PP, Fernando Monteiro (de Albuquerque) que, de acordo com informações de bastidores, aproveitando-se da influência do pai Superintendente da Codevasf, está aliciando politicamente várias lideranças da região oferecendo benefícios em troca de apoio, ameaçando a supremacia dos políticos locais.
Recentemente, o deputado Adalberto Cavalcanti, em defesa da região, protocolou uma representação no Ministério Público contra o atual superintendente, Luciano Albuquerque, denunciando o uso da máquina pública em prol de seu filho, o deputado Fernando Monteiro.
Essa denúncia foi necessária devido aos desmandos orquestrados por esses forasteiros que ignoram as lideranças políticas e a própria população são franciscana, a exemplo das ações que estavam em andamento e que foram redirecionadas para atender às lideranças cooptadas pelo Superintendente e o seu filho.
Já as ações que não podiam ser redirecionadas, porque eram originadas das emendas parlamentares do Dep. Adalberto Cavalcanti e do Senador Humberto Costa, estão relegadas a segundo plano, deitadas em berços esplêndidos. Pois só estão sendo tocadas as ações para atender os interesses do PP, mais especificamente, do filho do Superintendente da Codevasf.
Essas e outras queixas já foram levadas a conhecimento do Planalto pelo Deputado Adalberto Cavalcanti.
A reportagem do AP tentou contato com a Superintendência da Codevasf e não conseguiu.