Deputados empepinados e desgastados desistem de reeleição e abrem espaço para parentes

Foto: Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil

Um levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) já identificou que parte dos políticos que desistiram de disputar a reeleição para a Câmara e o Senado em outubro registrou seus parentes para substituí-los nas urnas. “A renovação vai se dar pela entrada de parentes, celebridades, evangélicos ou policiais linha-dura”, diz o presidente do Diap, órgão que há décadas acompanha a movimentação no Congresso, Antonio Augusto de Queiroz. Segundo ele, o eleitor que apostar na renovação de fato sairá frustrado.

A massa. O levantamento do Diap identificou que 10% dos deputados não vão disputar a reeleição. Parte dará lugar aos parentes, outra vai concorrer a novo cargo e há os que desistiram.

Grande família. No Rio Grande do Norte, dois deputados federais abriram mão de tentar a reeleição: Felipe Maia (DEM) dará lugar ao pai, o senador Agripino Maia (DEM). Zenaide Maia (PHS) apoiará o irmão para a Câmara e vai concorrer ao Senado.

Tudo em casa. No Ceará, o deputado federal Macedão (PP) desistiu da reeleição e vai apoiar a mulher, Poliana Macedão.

Homem de fé. O presidenciável Jair Bolsonaro ainda não bateu o martelo, mas o nome da sua coligação, que reúne PSL e PRTB, deve ser “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Nome e sobrenome. A campanha de Henrique Meirelles batizou a sua coligação de “#Essa é a solução”; Ciro Gomes vai de “Brasil Soberano”; Geraldo Alckmin escolheu “Para Unir o Brasil”; o PT vai de “O Povo Feliz de Novo”.

Chapa unida. O presidenciável Alvaro Dias acompanhou o vice, Paulo Rabello de Castro, ontem, na entrega do prêmio “Economista do Ano”, da Ordem dos Economistas do Brasil. No discurso, Rabello brincou que não falaria sobre as 20 metas que a campanha irá defender para economia.

Papo no cafezinho. Chefe do PR, Valdemar da Costa Neto vai ser recebido hoje pelo presidente Michel Temer no Palácio do Planalto. Valdemar é um dos apoiadores do presidenciável tucano Geraldo Alckmin.

Agora vai. O presidente Michel Temer deve vetar hoje a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) prevista na Lei de Proteção de Dados, por entender que a iniciativa não poderia partir do Congresso. Um projeto com esse mesmo teor será enviado ao Legislativo.

Pressão. A pedido do Banco Central, o presidente também deverá vetar os dispositivos que preveem sanções administrativas a empresas de tratamento de dados que descumprirem as regras da lei previstas no Artigo 52, VII, VIII e IX.

Fake news? O ministro Luiz Fux deixa hoje a presidência do TSE sem entregar uma minuta de fake news, que poderia regulamentar com mais detalhes o combate à disseminação de notícias falsas. Um integrante do conselho anti-fake news do TSE diz que os ministros não conseguiram chegar a um consenso.

Tudo igual. O futuro presidente do Supremo, Dias Toffoli, está convidando parte da equipe de sua antecessora, Cármen Lúcia, a permanecer nos cargos.

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