‘Descobri na solidão minha companhia. Hoje, eu me basto’, afirma Thaila Ayala
Thaila Ayala está em alta no mercado internacional. Em cartaz com “Pica-Pau — O filme”, a atriz ainda aguarda o lançamento de “Zeroville”, com James Franco e Megan Fox, em que encarna uma prostituta espanhola depressiva; e “The Pretenders”. O cinema nacional não fica de fora. Por aqui, estão na lista de estreias “Coração de Cowboy”, “Talvez uma história de amor” e “O matador”. Com a carreira em ascensão, Thaila conta que, em se tratando de relacionamentos, ela tem sido cada vez mais prática.
— Quando eu quero, quero e ponto. Se não, é tchau! Tenho uma impulsividade louca, mas sou muito decidida também. Quando eu era mais nova, emendava um relacionamento no outro. Tinha uma compulsividade, um lado carente de quem saiu de casa muito cedo. Depois da minha separação do Paulo (Vilhena) eu amadureci muito, descobri na solidão minha companhia. Hoje, eu me curto, eu me basto, e quando você encontra esse lugar é difícil colocar outra pessoa, tem que ser alguém incrível. Aprendi na marra a lidar com a solidão — afirma a atriz.
O mesmo valeu para a profissão. No início (“Malhação” em 2007), Thaila não soube administrar a carreira e passou por poucas e boas na Globo, até que foi parar na “geladeira” da emissora. Mas, de lá pra cá, ela conta que sua postura mudou radicalmente:
— Tive alguns problemas, sim, mas não por falta de profissionalismo. Eu sempre fui disciplinada. Entrei como protagonista (de “Malhação”), e se a gravação começava às 7h da manhã, eu chegava 5h. Nunca me atrasei nem tive ataques de estrelismo. Meu problema era que eu brigava com quem tivesse que brigar pelas coisas que eu achava errado. A partir do momento que eu decidi focar aconteceu um amadurecimento. Estava me separando, me redescobrindo. Foi uma mudança pessoal e profissional — analisou a atriz.