Desembargador afastado diz que é vitima de perseguição

O desembargador Mário Alberto Hirs, afastado da presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), volta a dizer que é vítima de “perseguição” e nega que tenha havido irregularidade no cálculo de precatórios – pagamento de dívidas públicas determinadas pela Justiça. “O precatório da Terrabrás, por exemplo, foi pago 40 anos depois. Evidentemente, você imagina que se alguém lhe deve R$ 3 mil em 1970, quanto seria hoje? Dava conta de milhões”, argumentou, em entrevista ao jornal A Tarde. Ele também se defendeu em relação à falta de concurso públicos para servidores da Justiça e para cartórios extrajudiciais. “Se eu fizer concurso, como querem, ultrapasso o limite prudencial de pessoal e incorro em crime de responsabilidade fiscal. Mas posso comprar um ônibus? Posso porque são fontes diferentes. Se isso está errado, mude a lei. Estou engessado em relação a concurso”, afirmou. De acordo com ele, “mentes mais doentias falam em orçamento”. “E não estou me referindo a Brasília. Mentes doentias são daqui. Porque elas dizem a Brasília que não faço concurso”, acusou. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta segunda-feira (18) mandado de segurança que pede seu retorno à Corte. (BN)

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