Desequilíbrio federativo deixa municípios em estado de miséria; em Uauá, sindicato solicita que gestor demita funcionários

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Da Redação

A crise financeira dos municípios brasileiros, diante da brusca redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em razão da política econômica do governo Dilma, atinge praticamente todos os municípios baianos. Para manter as suas administrações, os prefeitos promovem medidas drásticas como corte de pessoal.

Juazeiro, Curaçá, Casa Nova, Sobradinho, Remanso, entre tantos outros cortaram, praticamente, se não todos, funcionários contratados. Isso para não atrasar nem prejudicar o pagamento de seus servidores do quadro efetivo. Uma medida que trouxe muito sofrimento para a população e para a própria gestão municipal.

Em Uauá, o Prefeito Olímpio Cardoso (PDT) tem segurando o quanto pode, para não ver desempregados centenas de pais de família que têm como única fonte de renda seu emprego na Prefeitura Municipal. Infelizmente, toda essa situação fez com que a administração municipal atrasasse o pagamento de salário referente ao mês de Julho de alguns funcionários.

O SINDSMU – Sindicato dos Servidores de Uauá entrou com Representação, junto ao Ministério Público, contra a Prefeitura, “requerendo o pagamento imediato dos salários dos servidores e a tranquilidade de que não sofrerão mais atrasos nos meses subsequentes. […] Para que isso seja garantido precisamos ficar vigilantes para que nossos salários não sofram atrasos em hipótese nenhuma e sob qualquer justificativa, cobrando do gestor e das autoridades locais as medidas que compete a cada ente”, como consta em seu Manifesto Sindical.

Entre essas medidas o Sindicato cobra da gestão municipal a demissão de alguns servidores. “É necessário medidas eficientes, austeras com planejamento financeiro e acima de tudo o enxugamento da máquina pública”.

A reportagem do Ação Popular tentou contato com a administração municipal e não conseguiu.

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