Dilma é recebida aos gritos de ‘Não vai ter golpe’ por sindicalistas no DF

A presidente Dilma, mais cedo, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira
A presidente Dilma, mais cedo, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira 
Catarina Alencastro 

Ao ter seu nome anunciado no palco da 15ª Conferência Nacional de Saúde, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi bastante aplaudida na manhã desta sexta-feira por uma plateia formada por servidores do SUS e por sindicalistas de trabalhadores da saúde. Eles começaram a gritar “Não vai ter golpe”.

O mestre de cerimônias pediu silêncio para que fosse tocado o Hino Nacional, cantado por grande parte dos presentes. Após o hino, a plateia voltou a entoar o grito de apoio à presidente. Os presentes também cantaram “Fora, Cunha” e “Ole, ole, olá, Dilma, Dilma”. Logo em seguida a presidente discursou, agradeceu e disse: “Vocês não sabem como isso faz bem para a alma”.

— Vou lutar contre este pedido de impeachment porque nadad fiz que justifique isso e, principlamente, porque tenho um compromisso com a população deste país que me elegeu. Vou lutar para fazer este país voltar a crescer e garantir recursos para nossos projetos sociais — afirmou Dilma no evento.

Dilma foi formalmente notificada na quinta-feira sobre a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de impeachment. O prazo de tramitação do processo, no entanto, só começa a valer quando for eleita a comissão especial do impeachment, que terá 65 membros. As bancadas terão até as 14h de segunda-feira para indicar os deputados que farão parte da comissão especial. No mesmo dia, às 18h, está agendada uma sessão extraordinária para votação dos membros. Uma vez ratificada pelo plenário da Câmara, a comissão escolherá, por voto secreto, o presidente e o relator do processo. Só depois de formada é que a presidente Dilma terá o prazo de dez sessões para apresentar sua defesa.

Fonte: Extra

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