Diplomação de Danilo Rodrigues, em Bodocó, derruba dinastia política do DEM no município
Danilo Delmondes
Grazzielli Brito – Ação Popular
O município de Bodocó, localizado no Sertão pernambucano do Araripe, diplomou o novo prefeito Danilo Delmondes Rodrigues (PSB) e seus treze vereadores eleitos, na última quinta-feira (06/12). A diplomação concretizou o fim de uma dinastia política de 16 anos no município, que vinha sendo administrado por grupo político liderado pelo partido Democrata (DEM), na pessoa do atual prefeito Brivaldo Pereira Alves, que concorreu à reeleição e foi derrotado nas urnas.
Danilo termina seu primeiro mandato como vereador e tomará posse do poder executivo no dia primeiro de janeiro. “Não tenho uma vida política muito longa, mas venho levantando a bandeira socialista há muito tempo, desde a gestão de Miguel Arraes como governador do Estado. Consegui êxito nessa disputa pra ser prefeito de Bodocó, me espelhando em meu pai, Lairton Rodrigues, que foi prefeito em 89 pelo mesmo partido”.
Zé Andrade
O prefeito, eleito e diplomado, disse se espelhar em Eduardo Campos. “Nosso governador é o mais bem avaliado do Brasil, tendo sua carreira política projetada a nível nacional e deixa esse legado pra seus prefeitos e seguidores de Pernambuco. Sou seguidor não apenas da forma Eduardo Campos de governar, mas da bandeira socialista, me agarro a essa bandeira e me espelho em uma pessoa que vem vencendo e trazendo desenvolvimento pra Pernambuco quero trazer esse modelo de gestão também para o município”.
Dos treze vereadores diplomados, seis foram da coligação de oposição “Um novo caminho para um novo Bodocó”, que elegeu Danilo. Um deles é Jose Pereira de Andrade (PT), popular Zé Andrade, o mais votado. Ele também comentou sobre a diplomação e o fim da soberania dos democratas no município. “Lá foram diplomados o prefeito, o vice, os treze vereadores eleitos e suplentes, fui o único vereador do PT eleito em Bodocó. O atual gestor está no poder a 16 anos e não tem feito nada pelo município prova disso é que durante todo esse tempo ele não construiu uma só casa, em Ouricuri, por exemplo, foram 800”, lamenta.