Disque-Denúncia oferece R$ 30 mil por informações; veja criminosos com recompensas mais altas

Disque-Denúncia oferece R$ 30 mil por informações sobre Guarabu Foto: Reprodução
Pedro Zuazo

O Disque-Denúncia oferece R$ 30 mil por informações que levem à captura do traficante Fernando Gomes de Freitas, de 39 anos, conhecido como Fernandinho Guarabu. Trata-se da recompensa mais alta do serviço, oferecida também pela captura de outros dois criminosos procurados pela polícia.

Guarabu está há 14 anos no controle do tráfico de drogas de favelas da Ilha do Governador, na Zona Norte. Nenhum traficante em liberdade está há mais tempo no comando de comunidades cariocas. Até março do ano passado, o Disque-Denúncia oferecia R$ 10 mil por informações sobre Guarabu. Quando uma investigação realizada pelas polícias Civil e Militar mostrou que o criminoso pagou propinas a pelo menos 19 PMs para não ser preso, o valor da recompensa passou de R$ 10 mil para R$ 30 mil.

O traficante pode estar por trás da execução do major Alan de Luna Freire, executado na terça-feira, em Nova Iguaçu. Um veículo com homens encapuzados emparelhou com o carro particular do policial na Rua Pensilvânia, no bairro Jardim da Viga, e os criminosos dispararam várias vezes contra ele. O major morreu no local.

Na tarde de terça-feira, o Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar (Bope) deu início a uma operação no Morro do Dendê, na Ilha, que se estendeu até a madrugada desta quarta-feira. Nas redes sociais, moradores relataram fortes tiroteios na comunidade. Um suspeito morreu e um fuzil foi apreendido.

As maiores recompensas

Além de Guarabu, o Disque-Denúncia oferece a recompensa de R$ 30 mil por informações que levem à captura de outros dois criminosos: Leandro Nunes Botelho, conhecido como Scooby Doo, e Luciano Martiniano da Silva, conhecido pelos apelidos de Pezão ou Alemão. Em quarta posição no ranking das maiores recompensas, vêm Schumaker Antonácio do Rosário (R$ 20 mil) e Jhonatan Luiz da Silva, conhecido como Jhoninha (R$ 12.500).

Leandro Nunes Botelho, o Scooby Doo, vale R$ 30 mil
Leandro Nunes Botelho, o Scooby Doo, vale R$ 30 mil

Scooby Doo é apontado pela polícia como um dos ex-chefes do tráfico de drogas no Morro dos Macacos, em Vila Isabel. Conhecido também pelos apelidos de Frente do Murro do Macaco, Leandro do Peixe, Robinho e Scooby dos Macacos, ele foi condenado por sequestro e cárcere privado, e esteve envolvido no sequestro e espancamento de militares do Exército em setembro de 2009 que erraram o caminho e entraram na comunidade. Em sua extensa ficha criminal, constam ainda quatro homicídios qualificados.

Luciano Pezão também vale R$ 30 mil
Luciano Pezão também vale R$ 30 mil Foto: Reprodução

Luciano Martiniano da Silva, o Pezão ou Pé, é apontado como o antigo chefe do tráfico de drogas do Complexo do Alemão. Ele também é chamado de Luciano Pezão, Amendoim e Lu. O traficante chegou a ser preso em 2005, pelo DRE (Departamento de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Civil, quando chefiava a venda de drogas na favela da Grota, mas foi solto pela Justiça em 2008. Sua ficha criminal possui quatro anotações de roubo majorado, uma de homicídio simples e duas de tráfico.

Schumaker tem a segunda maior recompensa: R$ 20 mil
Schumaker tem a segunda maior recompensa: R$ 20 mil

Schumaker foi preso por assalto em agosto de 2003. Dez anos depois, ele recebeu o benefício para cumprir o restante da pena em regime semiaberto e não retornou ao Instituto Penal Edgar Costa, onde cumpria pena. Ele foi condenado a 29 anos de prisão pelos crimes de homicídio e assalto a mão armada. Schumaker é apontado pela polícia como chefe do tráfico de drogas do Jardim Catarina, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. A quadrilha do traficante, conhecida pelo nome de O “Bonde do Schumacher”, é acusada de tráfico de drogas, assaltos e homicídios. Em fevereiro de 2017, traficante chegou a oferecer aos seus ‘soldados’ uma recompensa de R$ 5 mil por cada policial morto na região.

Jhoninha vale R$ 12.500
Jhoninha vale R$ 12.500

Jhoninha foi identificado pela Delegacia de Combate as Drogas (DCOD), da Polícia Civil, como um dos criminosos envolvidos na morte do policial civil Bruno Guimarães Buhler, assassinado em um confronto no Jacarezinho, em agosto do ano passado. Jhoninha é apontado como integrante do tráfico de drogas da região.

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